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Estado de Minas

Belo Horizonte tem mais uma morte por complicações da dengue

Balanço divulgado nesta sexta-feira pela Secretaria Municipal de Saúde confirma 154 mil pacientes com a doença e 49 mortes. Início do período chuvoso preocupa e intensifica combate ao mosquito


postado em 30/09/2016 17:49 / atualizado em 30/09/2016 23:09

Com a volta das chuvas e calor, o combate aos criadouros do mosquito é prioritário(foto: AFP PHOTO / Marvin Recinos)
Com a volta das chuvas e calor, o combate aos criadouros do mosquito é prioritário (foto: AFP PHOTO / Marvin Recinos)
O fim do período de estiagem volta a deixar em alerta as autoridades da área de saúde em relação a novos casos de dengue. Na capital, a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) confirmou mais uma morte, desde o balanço de 22 de julho, em decorrência da doença.

Os novos dados, divulgados nesta sexta-feira, apontam que somente neste ano morreram quase duas vezes mais pessoas com dengue do que o total dos seis anos anteriores. Segundo a SMSA, estão confirmados 154.984 caos da doença nos nove primeiros meses de 2016, com 49 mortes. Antes disso, somavam-se 25 óbitos em decorrência da doença nos últimos seis anos.

Até então, 2013 era o ano com maior número de casos de dengue, com 96.114 registros e oito mortes. Em 2010 também houve surto da doença, com 51.755 pacientes infectados e 15 mortes. No ano passado, foram 17.895 casos de dengue e duas mortes. 

Os números deste ano são preocupantes, já que os próximos três meses são característicos de chuva e calor, condições propícias à reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya. Além dos 154 mil casos já confirmados em BH, ainda há 3.168 notificações pendentes de resultados.

De acordo com a SMSA, foram investigados e descartados 25.675 casos. A regional com o maior número de confirmações da doença é a do Barreiro, com 25.537 ocorrências, seguida pela Leste (21.064) e Nordeste (20.993). Dos 154.984 registros de pacientes infectados este ano, 83,7% se concentraram nos meses de fevereiro, março e abril (129.752), período de maior transmissão no ano. Após esses meses foi verificada uma desaceleração no número de confirmações: 97 casos em agosto e 35 em setembro.

Nos próximos dias estão programadas ações em locais com grande público, como empresas, Uai da Praça Sete e escolas nas regiões Centro-Sul, Norte e Nordeste da capital. Serão realizadas atividades educativas como a dinâmica “Empresa sem Aedes”, intervenções lúdicas e distribuição de material informativo e educativo.


Casos de chikungunya

Até o balanço desta sexta-feira, não houve alterações em relação a chikungunya, seguindo com 38 casos da doença este ano, dos quais 17 são importados. Os outros 21 registros são autóctones, isto é, de pessoas que se infectaram em Belo Horizonte. Há ainda oito suspeita de contaminação pela doença em investigação.
 
Zika vírus em investigação

Segundo a SMSA, estão confirmados 421 casos de zika na capital. Há 708 casos pendentes de resultados. A regional com o maior número de casos confirmados é a Nordeste, com 84 ocorrências, seguida pelas regionais Norte (79) e Venda Nova (58).

Até este mês foram 55 notificações de microcefalia em recém-nascidos, cuja associação com o zika vírus é investigada em Belo Horizonte, sem nenhuma confirmação. Do total, 30 casos são de residentes da capital, sendo que sete foram descartados por critério laboratorial. Os outros 23 permanecem em investigação. Os 25 casos restantes são de pacientes de outros municípios.

 

(RG)


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