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Estado de Minas

Minas tem o maior número de mortes em decorrência da gripe desde 2009

Maior parte dos 227 óbitos provocados pela doença foi de pessoas infectadas pelo vírus influenza A (H1N1), apontam dados da Secretaria de Estado de Saúde


postado em 27/09/2016 14:59 / atualizado em 27/09/2016 21:51

O número de mortes por gripe em 2016 já chega a 227 e bate o total registrado em 2009, apontam dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). A maior parte dos óbitos – 67% – foi causada pelo vírus influenza tipo A, o H1N1, o mesmo que provocou o surto de 2009, quando 1.270 afetadas tiveram síndrome respiratória aguda grave (Srag) e 214 morreram. Além de uma mudança nas características do influenza, a contaminação de pessoas com doenças preexistentes e, portanto, mais suscetíveis, pode explicar o quadro, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Este ano, já foram registradas 4.449 casos de Srag, que levaram 638 pessoas ao óbito. A maioria, 227, foi decorrente da contaminação pelo influenza. Dos óbitos pelo vírus, 153 foram por influenza A, 67 por influenza A não subtipado e quatro por Influenza B. Em três casos não foi possível classificar o subtipo do vírus.

Os dados das mortes mostram um aumento em relação aos últimos anos. Para se ter uma ideia, em 2015 foram registrados 89 casos de Srag por influenza, sendo que 15 pacientes morreram. Em 2014, foram 152 casos com 36 mortes. Em 2013, o estado também registrou alta de pessoas com síndrome respiratória provocada pela gripe. Foram 661 notificações, com 148 óbitos.

A comparação de 2016 com 2009 mostra que o vírus está mais letal neste ano. A SES afirmou que a alta pode ser justificada pela chegada antecipada do vírus influenza. “Situação denominada por sazonalidade atípica, porém, não se pode inferir que tal fator tenha sido determinante para o aumento no número de óbitos”, afirmou a secretaria, por meio de nota. O texto ressaltou, ainda, a variabilidade genética do vírus.

Fatores importantes, como melhoria do diagnóstico, no sistema de notificação, além da divulgação de dados pelos diversos meios de comunicação têm contribuído para uma sensibilidade mais apurada por parte dos profissionais de saúde e da população como um todo em relação à doença, resultando em melhoria na qualidade de dados e detecção de pacientes que apresentam os sintomas da doença e se enquadram na definição de casos suspeitos”, completou.

Entre as principais medidas para evitar a gripe está lavar as mãos com frequência, utilizar álcool em gel, cobrir a boca com o antebraço ou lenço de papel quando for tossir ou espirrar (evitando usar as mãos), evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies; não compartilhar objetos de uso pessoal e manter os ambientes bem ventilados.

RB

 


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