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Estado de Minas

Ato vai pedir Justiça por morte de oficial do MPMG em Contagem

Suspeito de ser o mandante do crime, o ex-marido da mulher foi preso, mas segundo parentes da vítima, acabou solto dias depois


postado em 24/09/2016 12:31 / atualizado em 24/09/2016 12:41

Mulher foi morta com tiro na cabeça(foto: Reprodução/Facebook)
Mulher foi morta com tiro na cabeça (foto: Reprodução/Facebook)
Pedidos de Justiça serão entoados por familiares e amigos da oficial de apoio administrativo do Ministério Público, Lílian Hermógenes da Silva, de 44 anos, que foi assassinada há um mês no Bairro Jardim Industrial, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Suspeito de ser o mandante do crime, o ex-marido da mulher foi preso, mas segundo parentes da vítima, acabou solto dias depois. O ato vai acontecer no fim da tarde deste sábado na Praça Nossa Senhora de Fátima, na Rua Padre Bartolomeu de Gusmão.

O assassinato aconteceu em 23 de agosto. De acordo com a Polícia Civil, Lílian, que trabalhava na Promotoria de Defesa dos Direitos da Mulher, estava saindo de casa para o trabalho quando dois homens se aproximaram em uma moto no cruzamento da Avenida General David Sarnoff e Rua Joaquim Laranjo e dispararam contra ela. Eles ainda levaram a bolsa da vítima para simular um assalto. A mulher morreu no local. O advogado Artur Campos Resende, de 49, foi preso suspeito de ser mandante do crime, mas acabou solto. Os atiradores ainda não foram encontrados.

Familiares da vítima reclamam na omissão da polícia. Isso, devido a denúncias de agressões feitas por Lílian contra o ex-companheiro. “Ela só recebeu medidas protetivas depois de ser morta. A delegacia de mulheres teve 16 dias para entregar a medida protetiva e não a encontraram. O suspeito foi três dias antes do crime na casa dela. Se tivesse com a proteção, seria mais um motivo para ele ser preso”, disse um parente que não quis se identificar.

O ato de hoje está marcado para começar no fim da tarde. Estão confirmadas a presença de funcionários do MPMG, representantes da Polícia Civil, políticos, amigos e pessoas do bairro que vão pedir medidas contra a violência na região. “A intenção é pedir Justiça pela morte da Lílian. Alguém tem que pagar pelo o que aconteceu com ela”, comentou o familiar.


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