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Estado de Minas

Padrasto é suspeito de espancar menina de 3 anos em Belo Horizonte

Criança chegou ao hospital com hematomas na cabeça, nas pernas, nádegas, costas, queimaduras nas mãos e pés, mordidas, unhadas e precisou ser reanimada


postado em 26/07/2016 09:11 / atualizado em 26/07/2016 11:36

Uma menina de 3 anos chegou desacordada e com sinais de espancamento ao Hospital Militar, no Bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte, na madrugada desta terça-feira, depois de ficar sob os cuidados do namorado da mãe. Segundo informações da Polícia Militar, a menina chegou ao hospital com hematomas na cabeça, nas pernas, nádegas, costas, queimaduras nas mãos e pés, mordidas, unhadas e precisou ser reanimada.

Questionada pela médica que atendeu a criança, a mãe contou que deixou a menina com o namorado nessa segunda-feira para ir trabalhar. Ela teria saído às 8h e voltado às 20h. Ao chegar em casa, revelou ter encontrado o namorado com a criança no colo e a colocou na cama. Por volta das 22h, a mulher foi ao quarto da criança para trocar a sua roupa e notou que ela tinha dificuldade para respirar.

À 0h12 a criança foi levada para o hospital, onde os médicos notaram imediatamente que a menina tinha sido vítima de agressão. Ao ser reanimada, a criança informou à médica que o namorado de sua mãe seria o responsável pelas agressões e mostrou os machucados. Questionado pelos médicos, o homem caiu em contradição e disse que a menina tinha se queimado com uma panela quente, depois disse ter sido uma colher quente e, por último, disse que os hematomas aconteceram depois que ela caiu de um brinquedo no parque e que as lesões nos pés tinham sido provocado por uma sandália usada pela criança.

As mordidas não foram explicadas pelo homem. Segundo informações divulgadas pela PM, em depoimento ele chegou a afirmar que não batia na criança, mas que nessa segunda-feira tinha excedido com a criança e apenas aumentado o tom de voz e que não avisou sobre as queimaduras e ferimentos à mãe da criança porque achou que não havia necessidade.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, mesmo diante da afirmação dos médicos de que sua filha tinha sido vítima de espancamento, a mãe da criança não demostrou comoção ou preocupação. O homem recebeu voz de prisão e na delegacia de plantão mudou a versão dada anteriormente e alegou que informou a mãe sobre as queimaduras da criança. A mulher também foi conduzida para a delegacia. A ocorrência será investigada pela Delegacia de Orientação e Proteção à Criança e Adolescente (Dopcad). A criança permaneceu em observação no Hospital Militar e passa bem. 


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