(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Condenado a 19 anos homem que matou estudante em calourada no ano passado em Belo Horizonte

Juiz negou benefício ao soldador Pedro Lourenço para recorrer em liberdade e o acusado saiu da sala do júri direto para a cadeia. O réu, em sua sentença, teve pena aumentada por ter matado o universitário por motivo fútil e sem chances de defesa


postado em 12/07/2016 17:15 / atualizado em 12/07/2016 22:13

(foto: Daniel estava no último período de direito ( Reprodução da internet/Instagram))
(foto: Daniel estava no último período de direito ( Reprodução da internet/Instagram))
O homem que matou um universitário na calourada de alunos da PUC Minas no ano passado foi condenado a 19 anos de prisão em regime fechado, sem o benefício de recorrer em liberdade. O conselho de sentença da sessão do 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, realizada nesta terça-feira no Fórum Lafayette, considerou o soldador Pedro Henrique Costa Lourenço, de 29 anos, culpado pelo crime de homicídio qualificado do estudante de direito Daniel Adolpho de Melo Vianna, de 23, na madrugada de 8 de agosto de 2015.

Depois de 10 horas de julgamento, a sentença foi lida na noite desta terça-feira pelo juiz Glauco Soares, que não concedeu ao réu o direito de recorrer em liberdade. Contra Pedro Lourenço, pesou as agravantes de ter cometido o homicídio por motivo fútil, sem que a vítima tivesse possibilidade de se defender. O acusado também respondeu pela tentativa de homicídio, já que na fuga atingiu de raspão outro estudante, o que resultou na agravante por crime cometido para assegurar impunidade de outro.

Daniel Vianna foi baleado no rosto depois de ter esbarrado no soldador, durante a calourada de alunos da PUC Minas em um bar no Bairro Coração Eucarístico, Região Noroeste de Belo Horizonte. Pelo relato feito à Polícia Civil por seis testemunhas, amigas da vítima, Daniel e outro colega estavam de passagem pelo interior do bar, quando o estudante de direito esbarrou na perna de Pedro Henrique e pisou em seu pé, por descuido.

O soldador então se irritou e gritou com Daniel, que abriu os braços, esboçando não ter entendido o que se passava. Nesse momento, Pedro sacou um revólver da cintura e atirou no rosto da vítima, que morreu na hora.

“Pedro correu por 10 metros e os amigos da vítima entraram em luta corporal com ele. Um deles é lutador de jiu-jítsu e conseguiu imobilizar o agressor, que ainda tentou atirar nele, mas a arma caiu”, contou o delegado Sidney Aleluia, da Central de Flagrantes, à época. A Polícia Militar chegou ao local e prendeu o homem, mas a arma não foi encontrada.

RB


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)