O Corpo de Bombeiros vai fazer buscas pela adolescente Ana Paula de Carvalho Lopes, de 15 anos, que desapareceu no último sábado em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Militares do 1º Batalhão se deslocaram para a cidade, onde vão se encontrar com familiares da garota em busca de mais informações sobre o sumiço e características físicas dela. O caso está sendo investigado pelo Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp) e pela 3ª Delegacia de Nova Lima, no Bairro Jardim Canadá. Já foram ouvidas 10 pessoas.
Segundo o tenente Lipovesky Silva, do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, os militares devem iniciar as buscas até a manhã desta quinta-feira. “Desde sábado não recebemos nenhum chamado a respeito do caso. A mãe teria dito que fez contato, mas não temos nenhum registro, de acordo com a nossa central. Estamos nos deslocando para iniciar as ações por uma iniciativa própria do Corpo de Bombeiros”, afirmou. “Vamos fazer contato com a mãe e tentar algumas informações. Ainda não sabemos por onde começar”, completou.
No fim da tarde do sábado, por volta das 17h45, Ana Paula saiu de casa para visitar uma amiga no Condomínio Alphaville, também em Nova Lima. Ela foi vista por último no ponto de ônibus diante do Condomínio Lagoa do Miguelão, e desde as 17h49 seu telefone parou de funcionar. A estudante iria para casa da amiga da família de carona com um conhecido. Mas quando o veículo chegou, ela já não estava no local.
As investigações sobre o caso continuam. Segundo a Polícia Civil, o delegado responsável pelo caso já ouviu aproximadamente 10 pessoas, entre familiares, amigos e testemunhas que dizem ter visto a jovem no dia do desaparecimento. Nesta quarta-feira, entre os ouvidos estavam a mãe e a irmã da adolescente. A mãe da garota, Luciene Dias de Carvalho Lopes, disse que foi questionada sobre os hábitos e a rotina da filha. "Eles queriam saber se ela tinha algum problema, mas é uma menina muito tranquila", afirma. Ainda de acordo com Luciana, a preocupação aumenta a cada sem notícias. "A polícia diz que é um caso difícil, porque não tem pista do que pode ter acontecido, não tem respostas", lembra.
Além dos depoimentos, os policiais fazem diligências e buscas para tentar encontrar pistas do paradeiro da jovem. Até a noite desta quinta, a adolescente continuava desaparecida.
(RG)