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Estado de Minas

Família acredita que autor de estupro e morte de menina planejou crime

Seis dias antes de sequestrar Raiane Aparecida, violentá-la e matá-la na zona rural de Buenópolis, Jairo Lopes esteve na casa onde a criança morava, se informando a respeito da rotina da família


postado em 09/06/2016 11:48 / atualizado em 09/06/2016 11:53

Ainda abalada e revoltada com a morte da menina Raiane Aparecida Cândida, de 10 anos, estuprada e morta em Buenópolis, na Região Central de Minas, a família da criança acredita que o autor do crime, Jairo Lopes, de 42, preso nesta quarta-feira, premeditou o crime. É o que diz a auxiliar de enfermagem Evane Margareth Viveiros Costa, de 53, tia de Raiane.

Evane contou que no feriado de Corpus Christi, seis dias antes de Raiane ser assassinada, Jairo esteve na casa onde a menina morava e fez algumas perguntas a respeito da rotina da criança e de seus parentes. Ele perguntou se Raiane ficava sozinha em casa, se o pai dela ficava com ela e se um adolescente de 17 anos, chamado Johnny, irmão de criação de Raiane, também permanecia no imóvel.

"Ele premeditou tudo. Eu não queria acreditar nisso, mas as circunstâncias levam a esse entendimento", disse Evane, que também não acredita que o assassino confesso tenha arrancado e enterrado o coração da Raiane para "fazer uma simpatia que trouxesse chuva para a região." "Essa história não convence em lugar nenhum. Foi uma monstruosidade o que ele fez", disse a auxiliar de enfermagem.

O autor estava morando com uma mulher a seis quilômetros da casa da família de Raiane. A menina morava com o pai, Sebastião, a avó materna, Estelita. A mãe da garota, Darci Cândida Costa, morreu de problemas cardíacos há oito meses. Ela tinha 47 anos.

REVOLTA Por causa do clima de revolta dos moradores de Buenópolis, que ontem à noite fizeram uma passeata contra a violência e em favor de justiça, a Polícia Civil desistiu de levar Jairo Lopes até o local do crime, para ele mostrar onde teria enterrado o coração da criança. Entretanto, temendo uma tentativa de linchamento, os policiais desistiram da iniciativa.
Jairo está preso em Curvelo e até esta sexta-feira será transferido para um presídio de Ribeirão das Neves. A informação da transferência é da delegada regional de Curvelo, Margaret de Assis Rocha.


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