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Estado de Minas

Moradores de Buenópolis fazem manifestação por causa de assassinato de menina

Depois da prisão do suspeito do crime, familiares e amigos da vítima fazem uma passeata em protesto contra a violência cometida contra Raiane Cândida, de 10 anos


postado em 08/06/2016 17:45 / atualizado em 08/06/2016 19:16

(foto: Thales Maya/ Divulgação )
(foto: Thales Maya/ Divulgação )
Em clima de muita revolta, moradores de Buenópolis, na Região Central de Minas Gerais, marcaram para o fim da tarde desta quarta-feira, uma passeata em protesto à violência cometida contra a menina Raiane Aparecida Cândida, de 10 anos, que foi estuprada e morta, tendo ainda o coração arrancado. O suspeito do crime, Jairo Lopes, de 42 anos, foi preso nesta manhã, na zona rural de Joaquim Felício e levado para Curvelo, onde, em depoimento, confessou a violência contra a garota e se mostrou confuso, chegando a relacionar o caso a um ritual de magia negra. Um dos objetivos da manifestação é chamar atenção das autoridades no sentido de endurecer as leis que tratam de crimes bárbaros contra crianças.

O ato foi denominado “Raiane, jamais te esqueceremos”. A população ficou revoltada com a violência do crime cometido contra a menina, que foi vista pela última vez terça-feira passada, na comunidade rural de Seriema (30 quilômetros da área urbana), quando ia pegar um ônibus escolar para chegar à escola na localidade de Salobro, a seis quilômetros de sua casa. O corpo da estudante foi encontrado na tarde de quarta-feira, na beira de uma estrada, na região de Seriema, com sinais de violência sexual e com uma perfuração na altura do estômago, sem o coração.

A passeata tem como uma das organizadoras Evane Margareth, tia de Raiane. “Será uma caminhada paz, pacifica, em homenagem á Rayane e sentimento á família.Esta caminha será também um meio de exigir de nosso estado mudanças na lei em busca de pessoas que possam abraçar esta causa e que chegue até os grandes lá fora um projeto de mudanças”, escreveu Evane numa rede social. “Nesta caminhada gostaremos que não haja barulho, nem insultos e nem que seja apontado o culpado.... Isto só cabe a Deus. É caminhada da paz”, completou a mulher.

O morador Thales Mayer Pimenta, um dos idealizadores do movimento, destacou que o objetivo é clamar por justiça. “Estamos tristes com essa barbárie. Nossos corações clamam por justiça. Um vazio tomou conta de todos nós. Estamos chocados com tamanha brutalidade por parte de um monstro que convivia em nosso município ao lado de crianças inocentes”, afirmou.


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