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Estado de Minas

Paralisada, Samarco adota plano de demissão voluntária

Empresa diz que PDV é "alternativa respeitosa" diante da suspensão das operações desde o rompimento da Barragem do Fundão e será negociado com sindicatos


postado em 03/06/2016 22:27

A Samarco vai adotar um plano de demissão voluntária (PDV) negociado com os sindicatos Metabase Mariana (MG) e Sindimetal (ES) para reduzir os quadros da empresa, cujas operações estão paralisadas desde o rompimento da Barragem do Fundão, no município da Região Central de Minas, que deixou 19 mortos, em novembro. De acordo com nota da mineradora %u2013 controlada pela Vale e pela BHP Billiton %u2013, a proposta %u201Crepresenta uma alternativa respeitosa, diante das circunstâncias atuais%u201D. De novembro para cá, a Samarco adotou férias coletivas, licença remunerada e dois períodos de lay-off, o segundo deles, envolvendo a suspensão temporário do contrato de trabalho de 1.051 trabalhadores, em vigor até o próximo dia 25. Apesar dessas medidas, aponta a nota da mineradora, a nova realidade da empresa exige ajustes. %u201CNão sabemos quando serão concedidas as licenças para a volta da operação. Na melhor das hipóteses, isso pode acontecer no fim deste ano. Quando isto acontecer, a empresa terá que operar com, no máximo, 60% da capacidade por alguns anos%u201D, destaca o texto. Ainda de acordo com a Samarco, %u201Ca retomada das operações é essencial para a manutenção de 60% dos empregos%u201D em Minas e Espírito Santo. A mineradora emprega 3 mil pessoas nos dois estados. A empresa afirma ainda que a proposta do PDV será fruto de %u201Cuma discussão conjunta%u201D com sindicatos, %u201Cbaseada em práticas de mercado%u201D. O diretor e tesoureiro do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Extração de Ferro de Mariana (Metabase), Roger Morais, lamentou as demissões e disse que a entidade vai recorrer à Justiça para garantir os direitos dos trabalhadores dispensados. %u201CDesde o começo, quando houve o acidente, nós conseguimos licença remunerada primeiro, depois férias coletivas para os trabalhadores. Também assinamos um Termo de Ajustamento de Conduta dando estabilidade de trabalho até março. Tentamos proteger o emprego dos trabalhadores de todo jeito%u201D, disse Roger. (RB)


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