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Estado de Minas

Homem que matou na porta de boate em BH vira réu e pode ir a júri popular

Justiça acatou denúncia do Ministério Público e defesa já fez as primeiras alegações no processo. Caso começou com uma briga dentro de casa de shows e terminou com vítima baleada na saída


postado em 30/05/2016 10:43 / atualizado em 30/05/2016 10:47

Paulo Filipe pode ir ao Tribunal do Júri pelo crime(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
Paulo Filipe pode ir ao Tribunal do Júri pelo crime (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
Já está tramitando na Justiça o processo contra o réu Paulo Filipe da Silva Gonçalves, 28 anos, acusado de matar a tiros o empresário Guilherme dos Santos Alves, 33, no mês passado na porta da casa de shows Alambique, Bairro Estoril, Região Oeste de Belo Horizonte. Depois da conclusão do inquérito pela Polícia Civil, que indiciou Paulo por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e por meio de emboscada, o promotor do II Tribunal do Júri, Francisco Santiago, denunciou o acusado à Justiça, que aceitou os argumentos do Ministério Público e abriu o processo.

De acordo com o Ministério Público, a juíza Âmalin Aziz Sant'ana foi quem recebeu a denúncia. A defesa já apresentou seus argumentos e os autos foram enviados ao promotor Francisco Santiago, para que ele tome ciência das alegações dos advogados de Paulo. Segundo a assessoria do Fórum Lafayette, o processo segue com o MP, antes da continuidade da tramitação. Os próximos passos são os depoimentos do réu e das testemunhas de acusação e defesa. Só depois é que a juíza decide se manda Paulo Filipe a júri popular.

Segundo a Polícia Civil, Paulo foi preso em flagrante no dia dos fatos e teve um revólver calibre 38 apreendido, além de uma arma branca conhecida como besta, que dispara flechas. A motivação do crime seria uma discussão iniciada dentro da boate. Paulo e Guilherme estavam na mesma noite no Alambique, só que em espaços diferentes. Em um determinado momento, Paulo e amigos jogaram bebidas onde estavam Guilherme e sua turma, o que motivou a vítima a revidar também jogando bebidas e com um soco em Paulo.

Os seguranças do estabelecimento interviram e separaram, mas Paulo saiu da casa e buscou o revólver calibre 38. Quando Guilherme saiu com amigos, foi surpreendido e levou quatro tiros, morrendo na porta da boate. O delegado Flávio Grossi, que comandou as investigações, representou pela prisão de Paulo no momento em que remeteu o inquérito à Justiça.


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