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Estado de Minas

Chuvas em março ficam abaixo da média em todas as captações de água da Grande BH

Depois do início de 2016 com volume significativo, precipitações ficaram abaixo dos parâmetros no mês passado. Dados históricos da Copasa mostram que de abril até setembro a chuva esperada diminui bastante


postado em 14/04/2016 10:47 / atualizado em 14/04/2016 11:55

Reservatório Rio Manso é a represa com maior quantidade de água armazenada atualmente no Sistema Paraopeba, com 71,6% de sua capacidade (foto: Beto Novaes/EM/D.A PRESS)
Reservatório Rio Manso é a represa com maior quantidade de água armazenada atualmente no Sistema Paraopeba, com 71,6% de sua capacidade (foto: Beto Novaes/EM/D.A PRESS)
Depois de janeiro com chuvas acima da média nos quatro sistemas de captação de água na Região Metropolitana de Belo Horizonte e de fevereiro com dois abaixo e dois acima da média, em março todas as três represas do Sistema Paraopeba e a captação no Rio das Velhas tiveram chuvas abaixo do que é esperado para o período. Dados da Copasa mostram ainda que, historicamente, o mês de abril já apresenta uma redução considerável dos volumes pluviométricos nessas captações, o que indica que já estamos em um período de poucas chuvas, que se estende até outubro.

Enquanto isso, Copasa garante que a “operação do abastecimento de água do Sistema Paraopeba é definida a partir da análise diária do nível dos reservatórios e da vazão do Rio Paraopeba, levando-se em conta aspectos como a demanda de água da população, volume de chuva e temperatura no período”, diz a empresa. A companhia responsável pelo abastecimento na Grande BH tem à disposição uma quinta captação, que foi feita em caráter emergencial diretamente do Rio Paraopeba, em Brumadinho, na Grande BH, para garantir a recuperação dos reservatórios e assegurar uma segurança hídrica na região para os próximos 20 anos.

Mesmo em um período que tem dados de chuva que já indicam a proximidade da seca, a Copasa continua usando o Rio Paraopeba, por conta da vazão do manancial que permite esse tipo de operação. A medida que a temporada de estiagem for ficando mais severa, a empresa deverá voltar a aumentar gradativamente o uso das águas das represas. A preservação desses sistemas desde dezembro, quando foi inaugurada a obra emergencial, possibilitou que o Sistema Paraopeba chegasse na manhã desta quinta-feira a 56,6%, marca alcançada pela última vez em junho de 2014.

A recuperação acelerada também contou com o aumento das chuvas no início do ano. Em janeiro, por exemplo, choveu 571 milímetros no Sistema Rio Manso, mais que o dobro previsto para o primeiro mês do ano (288.15 mm). As precipitações nas represas de Vargem das Flores, Serra Azul e no Rio das Velhas também superaram os parâmetros históricos. Já em fevereiro, chuvas acima da média foram registradas no Rio das Velhas e na represa do Rio Manso. Em março, os quatro sistemas ficaram abaixo do previsto (veja quadro).

Chuvas nos sistemas produtores que abastecem a Grande BH


(foto: Arte/Soraiva Piva)
(foto: Arte/Soraiva Piva)

CORTE NO FORNECIMENTO
No próximo domingo, moradores de Belo Horizonte e de oito municípios da região metropolitana devem ficar atentos e se programarem. A Copasa vai cortar o abastecimento de água para execução de obras de manutenção na estação elevatória de água tratada instalada no Bairro Novo Amazonas, em Betim, na Grande BH. Somente na capital mineira, mais de 100 bairros serão atingidos.


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