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Estado de Minas

PBH promete prática de esportes náuticos e pesca amadora na Lagoa da Pampulha em 10 meses

Nesta quinta-feira, o prefeito Marcio Lacerda assinou a ordem de serviço para a recuperação da qualidade da água de um dos cartões-postais da capital mineira


postado em 17/03/2016 11:55 / atualizado em 17/03/2016 17:47

Os trabalhos para a limpeza da lagoa da Pampulha começa nesta quinta-feira(foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)
Os trabalhos para a limpeza da lagoa da Pampulha começa nesta quinta-feira (foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) promete a volta da prática de iatismo e da pesca amadora na Lagoa da Pampulha em 10 meses. Nesta quinta-feira, o prefeito Marcio Lacerda assinou a ordem de serviço para a recuperação da qualidade da água de um dos cartões-postais da capital mineira. A meta é enquadrar na Classe 3, conforme normatização do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que permite as atividades. "Será um trabalho de 10 meses, em que o consórcio (contratado para fazer o trabalho de limpeza da lagoa) terá que alcançar padrões de qualidade na análise da água que será feita a cada três meses”, garantiu o prefeito Marcio Lacerda (PSB).

As ações para a limpeza da Lagoa da Pampulha já começam nesta quinta-feira. O consórcio Pampulha Viva, ganhadora da licitação, vai usar dois produtos, o Phoslock e depois o Enzilimp, para reduzir o excesso de nutrientes na água e inibir a proliferação de algas, clorofila-A, metais pesados coliformes e a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO). A PBH investiu aproximadamente R$ 30 milhões nesse serviço, que será supervisionado pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura e pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap).

A intenção da PBH é ter o espelho d'água limpo até o final do ano. Segundo a normatização do Conama, para atingir a Classe 3 a Lagoa da Pampulha não poderá ter espumas não naturais, óleos e graxas, substâncias que comuniquem gosto ou odor. Não poderá ter corantes artificiais que não sejam removíveis por processo de coagulação, sedimentação e filtração convencionais, substâncias que formem depósitos objetáveis. O número de coliformes fecais terão que estar a até 4 mil por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer mês.

“A análise inicial já foi feita, nós teremos que reduzir determinados índices de clorofila, coliformes, fósforo e algas entre 70% e mais de 90%. Realmente a situação de poluição da lagoa é grave. Mas será utilizado um processo, já testado no Brasil e em outros países, e o consórcio nos garante que em 10 meses as águas estarão adequadas para esportes náuticos, da chamada classe 3, de acordo com a normatização do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Teremos, no final do ano, como prevê o contrato, uma excelente qualidade de água não só no visual, mas também no que se refere ao mau cheiro, que costuma acontecer", afirmou Marcio Lacerda.

Prefeito Marcio Lacerda deu detalhes sobre as obras nesta quinta-feira(foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)
Prefeito Marcio Lacerda deu detalhes sobre as obras nesta quinta-feira (foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)


Os trabalhos para a limpeza da lagoa já vinham sendo feitos. Na primeira etapa, foram retirados 850 mil metros cúbicos de sedimentos da lagoa, segundo a PBH, no desassoreamento realizado ao longo de um ano. As ações foram concluídas em outubro de 2014 e tiveram investimentos de R$ 108,5 milhões.

Nos próximos dias, será lançado edital para a manutenção do desassoreamento da lagoa. A empresa que ganhar terá que retirar 115 mil metros cúbicos de sedimentos por ano, a partir do segundo semestre de 2016. Os trabalhos, da ordem de R$ 83 milhões, será realizado por um período de quatro anos.


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