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Estado de Minas

Motorista de caminhão que matou menina na rodoviária do Serro não podia dirigir

Segundo a polícia, ele estava impedido de dirigir o caminhão de carga por conta de uma infração de trânsito. Criança de 10 anos foi sepultada nesta sexta-feira.


postado em 12/02/2016 13:51 / atualizado em 12/02/2016 13:57

(foto: Polícia Militar/Divulgação)
(foto: Polícia Militar/Divulgação)
Foi sepultado na manhã desta sexta-feira no Serro, Região Central do estado, o corpo da menina Julia da Silva Braz, de 10 anos, morta por um caminhão desgovernado que atingiu a rodoviária da cidade, onde estava a vitima, na manhã de quinta-feira. No mesmo acidente, dois idosos ficaram feridos. Não houve maior número de vitimas porque o veiculo foi “segurado” por uma pilastra do prédio. Nesta sexta-feira, a Policia Militar do Serro informou que o motorista do caminhão, Ailton José Rocha, de 43 anos, estava impedido de dirigir veiculo de carga por envolvimento em alguma infração.

Ainda conforme a PM, o motorista fugiu do local do acidente e ainda não compareceu à delegacia para prestar depoimento. Ele vai responder a inquérito, devendo ser indiciado por não prestar socorro à vítima. Segundo os moradores, Ailton estava retornando da Central de Abastecimento (Ceasa) de Contagem e iria descarregar em um sacolão de sua propriedade no Serro quando o caminhão perdeu os freios e saiu desgovernado numa descida.

Julia estava em companhia da avó, Nair Domingos da Silva Braz, de 64, que sofreu ferimentos e foi atendida no Hospital Casa de Caridade Santa Teresa, no Serro. Também foi atingido o aposentado Valcelino Teodoro dos Santos, de 82, que foi levado para a Santa Casa de Caridade de Diamantina, há 87 quilômetros do Serro, onde continua em observação e não corre riscos, segundo informou o hospital hoje.

O desastre com o caminhão na rodoviária do Serro poderia alcançado proporção muito maior se não fosse a pilastra, que impediu que o veiculo desgovernado alcançasse a área de embarque e desembarque, onde estavam cerca de 40 pessoas no momento do acidente. “Depois de Deus, a pilastra foi nossa salvação”, afirma Antônio Sarnezi, funcionário da estação rodoviária, que acredita que escapou por sorte. “Se o caminhão continuasse descendo desgovernado iria atingir a gente que trabalha nos guichês. Na hora, fiquei com as perdas bambas”, diz Antonio, revelando que ficou muito assustado.


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