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Estado de Minas

Marquês de Sapucaí leva mineiros ao carnaval carioca

Comitiva de 10 bailarinos mineiros será destaque no desfile da Beija-Flor de Nilópolis, no domingo de carnaval, no Rio de Janeiro


postado em 02/02/2016 18:24 / atualizado em 02/02/2016 18:42

Bailarina Renata Black foi escolhida para ser destaque em uma das maiores escolas de samba do Rio(foto: Arquivo Pessoal)
Bailarina Renata Black foi escolhida para ser destaque em uma das maiores escolas de samba do Rio (foto: Arquivo Pessoal)

Uma comitiva mineira desfilará pelo Grêmio Recreativo Beija-flor de Nilópolis no domingo de carnaval. Liderados pela coreógrafa e dançarina, Renata Black, de 36 anos, o grupo de bailarinos é formado por dois homens e sete mulheres. “É um dos trabalhos mais importantes de minha vida profissional. Sinto-me valorizada em representar nosso estado”, disse. Ela será destaque no quinto carro da escola que, este ano, contará a história do Marquês de Sapucaí no enredo Mineirinho Genial. Os bailarinos foram escolhidos e coreografados por Renata, que trabalha com a dança há 20 anos.

Moradora do bairro União, na Região Nordeste, a jovem se interessou pelo samba por influência da família. “Comecei na dança por incentivo de meus familiares, que já eram do ramo” O pai de Renata é professor de dança de salão, as irmãs cantam e dançam em grupo musical. Antes de ser destaque no carnaval fluminense, Renata brilhou na festa belo-horizontina. Foi rainha em 2010, 2012 e 2014. “Depois desse último reinado, decidi correr atrás do meu grande sonho, que era desfilar no Rio e na minha escola de coração, que é a Beija Flor”, relata.

Renata foi escolhida rainha do carnaval de Belo Horizonte por três anos(foto: Arquivo Pessoal)
Renata foi escolhida rainha do carnaval de Belo Horizonte por três anos (foto: Arquivo Pessoal)
O sonho se concretizou no ano passado, quando a dançarina foi destaque no abre-alas. Por iniciativa própria, ela foi até o local de ensaio em busca de oportunidade. “Fui ao ensaio da minha escola do coração. Mas era um sonho distante”, lembra. No entanto, por indicação de um amigo, a jovem participou de uma seleção e foi escolhida. O sonho mudou sua rotina desde então, quando ela passou a ir semanalmente ao Rio para participar dos ensaios. “Quando voltava, chegava à rodoviária de Belo Horizonte, às 6h, e ia direto para o trabalho.” Nesse meio tempo, porém, manteve em segredo que era de Minas. No desfile ela recebeu muitos holofotes e foi revelado que era mineira. “Eles me acharam aqui em BH e me convidaram novamente para ser destaque este ano.”

A história do marquês de Sapucaí foi tema da seção Nossa História. Cândido José de Araújo Viana (1793-1875) entrou para as páginas da história do Brasil – e para a maior farra nacional, o carnaval – como marquês de Sapucaí. O marquês é natural de Congonhas de Sabará, nome primitivo de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Primeiro, o marquês atuou como deputado, senador, desembargador, conselheiro do Império, ministro das Finanças e da Justiça e ocupou outros cargos importantes nos tempos de dom Pedro I (1798-1834), Regência e dom Pedro II (1835-1891). Tempos depois, emprestou o nome para a avenida da capital fluminense onde, no início da década de 1980, foi construído o Sambódromo, palco dos desfiles de escolas de samba cariocas.


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