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Estado de Minas

Integrantes de comitês debatem sobre danos à Bacia do Rio Doce

Grupo, que se encontra em Mariana, fez visita técnica no subdistrito de Bento Rodrigues


postado em 18/12/2015 19:50 / atualizado em 18/12/2015 22:58

Integrantes dos comitês estiveram em Bento Rodrigues para realizar levantamentos(foto: Rogéria Trindade/Divulgação CBH Rio Piranga)
Integrantes dos comitês estiveram em Bento Rodrigues para realizar levantamentos (foto: Rogéria Trindade/Divulgação CBH Rio Piranga)
Representantes dos comitês integrantes da Bacia do Rio Doce fizeram, na tarde desta sexta-feira, visita técnica ao subdistrito de Bento Rodrigues, em Mariana, área devastada pela lama que vazou no rompimento da Barragem de Fundão, da Mineradora Samarco. Neste sábado, o grupo vai à cidade de Barra Longa e na usina hidroelétrica de Cadonga (UHE Risoleta Neves), em Santa Cruz do Escalvado.

De acordo com a representante do CBH-Piranga, Rogéria Trindade,foram quase quatro horas de visita técnica. "Foi possível constatar os impactos no Córrego Santarem, que cortava o subdistrito. Há ainda uma lâmina fina de água, mas será preciso sua recuperação. Da mesma forma, vamos avaliar as condições da microbacia do Rio Gualaxo do Norte. Temos que entender o que precisa ser feito onde ocorreu o desatre, para conserguimos recuperar os manaciais que fazem parte da Bacia do Rio Doce", explicou Rogéria.

Segundo ela, os comitês da Bacia do Rio Doce são "as unidades territoriais para se implantar a política nacional dos recursos hídricos", conforme previsto na legislação. Rogéria Trindade destaca que os trabalhos do grupo, que ontem deram início à "Missão Mariana", vão subsidiar as ações de recuperação da bacia, juntamente com estudos de outros órgãos federais e estaduais, sobre os impactos dos rejeitos ao meio ambiente.

Pela manhã, o grupo participou de debate no auditório do polo da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) em Mariana, com uma plateia de quase 50 pessoas, entre as quais ambientalistas e biólogos. Rogéria abriu os trabalhos explicando as questões de segurança das áreas afetadas e também da Barragem de Fundão, que está interditada. “O desastre também afetou a economia da cidade de Mariana, pois caíram consideravelmente os investimentos no município”, lembrou.

O prefeito de Mariana, Duarte Júnior, falou aos representantes de vários municípios da bacia do Rio Doce, sobre a necessidade urgente da recuperação de rios e córregos que integram a bacia, como o Ribeirão do Carmo, na cidade que administra, que ficou comprometido pelos rejeitos da barragem.

O prefeito de Colatina (ES), Leonardo Deptulski, também presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH-Doce), participou da reunião e da visita técnica, que marcam o início dos trabalhos da “Missão Mariana”, expedição que percorrerá os principais municípios atingidos.


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