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Estado de Minas

Onda de lama no mar continua se deslocando mais ao norte da foz do Rio Doce

Sobrevoo realizado nesta quinta-feira identificou que a lama proveniente dos rejeitos da Barragem do Fundão deslocou-se aproximadamente 10 quilômetros ao sul, 6 quilômetros ao leste e 22 quilômetros ao norte da foz do Rio Doce. Navio da Marinha inicia trabalhos


postado em 26/11/2015 20:33

(foto: Fred Loureiro/Secom-ES)
(foto: Fred Loureiro/Secom-ES)

No sobrevoo realizado nesta quinta-feira por técnicos do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo (Iema) foi identificado que a lama proveniente dos rejeitos da Barragem do Fundão, rompida em 5 de novembro, em Mariana, deslocou-se aproximadamente 10 quilômetros ao sul, 6 quilômetros ao leste e 22 quilômetros ao norte da foz do Rio Doce.

O Iema ressalta novamente que o deslocamento da lama recebe influências do comportamento das ondas e da direção do vento. Além disso, como o mapeamento é feito por GPS (equipamento via satélite), é possível apenas determinar a posição da mancha no mar, não sendo possível constatar aumentou ou redução em relação ao sobrevoo dessa quarta-feira.
(foto: Fred Loureiro/Secom-ES)
(foto: Fred Loureiro/Secom-ES)

NAVIO O Iema também informou que o navio hidroceanográfico "Vital de Oliveira" da Marinha do Brasil chegou nesta quinta-feira em Regência, no litoral de Linhares, norte do Espírito Santo, onde fica a foz do Rio Doce. A embarcação irá mensurar os impactos da lama na foz do rio e litoral capixaba e nela estão técnicos do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e pesquisadores de universidades.

(foto: Fred Loureiro/Secom-ES)
(foto: Fred Loureiro/Secom-ES)

Durante o dia foram realizadas demonstrações das potencialidades do navio, com grande número de equipamentos científicos a bordo. E foram definidas também a malha amostral do monitoramento que será feito por meio dos equipamentos do navio: 11 pontos distribuídos na foz do Rio Doce, de forma radial com um ponto centralizado. Será também feito monitoramento em linha reta mar adentro, da boca da foz até a queda da plataforma continental.

O navio volta da primeira etapa da missão em 30 de novembro, pois pode ser que algumas análises tenham que ser feitas em terra. Mas em 2 de dezembro, retorna à Regência.


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