(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Presidente da Samarco irá depor nos próximos dias

Ricardo Vescovi está entre as 50 pessoas que serão interrogadas pela Polícia Civil. Entretanto, local que será colhido depoimento não foi revelado para "não trazer nenhum tipo de clamor", diz delegado


postado em 23/11/2015 17:02 / atualizado em 23/11/2015 17:29

Na foto, Ricardo Vescovi, diretor-presidente da Samarco(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A press)
Na foto, Ricardo Vescovi, diretor-presidente da Samarco (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A press)
A Polícia Civil irá ouvir o depoimento do presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, nos próximos dias. O delegado geral de Ouro Preto, Rodrigo Bustamante, informa que o executivo está entre as 50 pessoas – entre vítimas, testemunhas e funcionários da empresa – que os policiais pretendem ouvir. Bustamante não detalha, entretanto, em qual delegacia Vescovi será interrogado. Os trabalhos são divididos em três delegacias, em Mariana, em Ouro Preto e na Delegacia de Crimes contra o Meio Ambiente, no Bairro Carlos Prates, em Belo Horizonte. "Não vamos revelar o local para não trazer nenhum tipo de clamor", argumenta o delegado.

Bustamante explica que cerca de 50 policiais, entre peritos, investigadores e delegados, estão envolvidos na investigação e que além de ouvir os depoimentos eles estão analisando documentos, como as licenças e projetos da empresa. O inquérito da Polícia Civil foi instaurado na madrugada de 6 de novembro e o prazo para ser concluído é de 30 dias. O delegado, porém, garante que pedirá a dilação de prazo. "Não vamos fazer um trabalho que não seja conclusivo e não seja de qualidade", entende o delegado.

No dia 14, o presidente da Samarco conseguiu um habeas corpus preventivo no Tribunal de Justiça do Espírito Santo. A decisão foi após o juiz Menandro Taufner Gomes, da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual, Registro Públicos e Meio Ambiente de Colatina (ES), determinar à companhia uma série de medidas diante do vazamento da barragem de Fundão, em Mariana, no dia 5 deste mês. Questionado se pode pedir pedir a prisão preventiva do executivo, o delegado Bustamante respondeu que o inquérito ainda está na fase inicial e que as decisões serão tomadas após ouvir todos os depoimentos e concluir a análise dos documentos.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)