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Estado de Minas

Força-tarefa vai avaliar perdas da agropecuária com tragédia

Governo do estado cria grupo técnico para estudar impactos do desastre de Mariana em propriedades rurais e propor soluções


postado em 19/11/2015 23:54 / atualizado em 20/11/2015 07:23

Uma força-tarefa com técnicos do setor agropecuário do governo estadual foi criada para avaliar os impactos causados nas propriedades atingidas pelos rejeitos da Barragem do Fundão, em Mariana, na Região Central, que se rompeu no dia 5, deixando pelo menos 12 mortos e centenas de desabrigados. O grupo vai analisar o solo da região, com o objetivo de verificar as condições de fertilidade para retomada da produção agropecuária.

Na quarta-feira, durante reunião na Câmara Municipal de Mariana, foi decidido um plano de ações envolvendo a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado de Minas Gerais (Epamig) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Representantes das prefeituras de Mariana e Barra Longa também vão participar da ação, que visa a agilizar o processo de coleta de informações.

De acordo com o gerente do Departamento Técnico da Emater-MG, Leonardo Kalil, pelo conhecimento e convivência direta com os produtores, as equipes da empresa têm capacidade de visitar as comunidades e identificar as reais perdas. “Pelo conhecimento dos técnicos sobre as atividades desenvolvidas na região e até mesmo dos próprios produtores, será possível saber as perdas econômicas e produtivas das propriedades”, disse.

O secretário estadual de Agricultura, João Cruz, destacou que as ações da força-tarefa devem planejar e oferecer uma solução para as propriedades rurais atingidas pela lama. A ideia, segundo ele, é fazer levantamento e análise do material que atingiu as comunidades e identificar o que pode ser feito para que o terreno volte a ser usado para produção de alimentos.

Na primeira etapa da força-tarefa, a Embrapa e Epamig farão a coleta de amostras dos solos atingidos. Em seguida, os técnicos da Emater-MG vão percorrer as áreas para identificar as perdas dos agricultores prejudicados. No processo serão utilizadas geotecnologias e imagens de satélites e aéreas para fazer o analise o mais rápido possível.


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