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Estado de Minas

Chuva volta a causar alagamentos e quedas de árvores em Belo Horizonte

Uma mulher ficou gravemente ferida ao ter seu carro atingido por uma árvore no Anel Rodoviário. Níveis dos córregos ficaram elevados, mas não transbordaram. Trânsito ficou lento nos principais corredores da capital


postado em 19/11/2015 18:33 / atualizado em 19/11/2015 23:54

Ver galeria . 16 Fotos Carro foi atingido por árvore no Anel RodoviárioPolícia Militar Rodoviária/Divulgação
Carro foi atingido por árvore no Anel Rodoviário (foto: Polícia Militar Rodoviária/Divulgação )

 Uma mulher ficou gravemente ferida durante a chuva da noite desta quinta-feira na Região Metropolitana de Belo Horizonte ao ter seu carro atingido por uma árvore no Anel Rodoviário, Bairro Buritis. Ocorreram pancadas isoladas em vários pontos da cidade, sendo que na Região Centro-Sul choveu o equivalente a 41,8 milímetros por cerca de uma hora, o suficiente para pequenos alagamentos. No período, foram registradas rajadas de vento de até 40 km/hora, com quedas de árvores, em alguns casos com danos na rede elétrica.

As ocorrências de maior gravidade foram as quedas de árvores sobre veículos, todas na Região Oeste. A mulher que teve seu carro atingido no Anel Rodoviário foi identificada como sendo a professora universitária Fabiana Lopes Fernandes, de 33 anos. Ela foi socorrida em estado grave no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. Logo depois dos primeiros cuidados, Fabiana foi levada para a clínica neurológica do hospital, para avaliação, já que sofreu uma forte pancada na cabeça.

Na Rua Platina, no Prado, o militar José Agostinho Júnior, de 34, teve seu Chevrolet Classic danificado na queda de uma árvore de grande porte. “Eu seguia sentido bairro/Centro, quando fui surpreendido pela árvore que caiu pela raiz. Por sorte, foram somente danos materiais, já que estava em baixa velocidade, pois chovia muito, e consegui desviar e parar rápido, para evitar um impacto maior”, explicou. Também ocorreu uma queda de árvore sobre um ônibus, na Carlos Muzzi, no Palmeiras, sem vítimas.

No Bairro Renascença, próximo à Praça do Urupê, outra árvore também caiu durante a chuva. Um poste com transformador caiu na Rua Lignito, 275, no Bairro Santa Efigênia, na Região Centro-Sul. A Cemig foi acionada e uma viatura foi ao local.

Entre as 16h30 e as 18h45, a Defesa Civil de Belo Horizonte (Comdec) emitiu três alertas, devido à forte chuva. Em alguns casos, o sistema de monitoramento apontou risco de inundação, como nos córregos do Leitão, sob a Prudente de Morais, Centro-Sul, que teve 90% da capacidade de sua galeria tomada, e o Ferrugem, em que 100% da calha foi tomada pelas águas, colocando em risco moradores da Vila Magnesita, Noroeste de BH. O Ribeirão Arrudas teve 60% de seu canal ocupado e não chegou a transbordar.

As pancadas atingiram bairros das regiões do Barreiro, Noroeste, Pampulha e Venda Nova, com pequenos alagamentos. O tumulto no trânsito foi inevitável, como na Avenida Antônio Carlos, onde a pista ficou parcialmente tomada pela enxurrada na altura do São Francisco, na Pampulha. Logo no início do temporal já havia alagamento na Avenida Mário Werneck, no Bairro Buritis, onde os motoristas enfrentaram a água próximo à metade dos pneus dos veículos.

A Defesa Civil afirma que há previsão de precipitações localizadas de 20 a 40 milímetros, em média, acompanhadas de rajadas de vento. As chuvas localizadas devem acontecer até às 8h de sexta-feira.
A Defesa Civil afirmou que choveu de 17h30 até 19h27, 25,6 milímetros na Região Centro-Sul de BH, 22,2 milímetros na Região Oeste, 16 mm no Barreiro, e 16,6 mm em Contagem.

Por meio das redes sociais, moradores comentaram a chuva na capital mineira. “Pessoal de BH está tão desacostumado com chuva que quando rola é só 'gente o que é isso', 'o que está acontecendo'. É chuva, fenômeno natural”, disse Thalvanes Guimarães. “Outro balde d'água em BH!!, comentou Alexandre Lima. “Tudo bem que estamos precisando da chuva e tal, mas ela podia vir com calma, aos poucos. BH não comporta essas chuvas”, lembrou Walter Augusto. “Que chuva é essa?”, questionou Diogo Naves.




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