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Estado de Minas

Chuva auxilia combate a incêndios e brigadistas fazem rescaldo na Serra do Cipó

Parque nacional sofre há seis dias com dezenas de incêndios e está fechado para visitação. Nesta quarta, três focos foram combatidos. Região na Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira ainda preocupa


postado em 21/10/2015 20:46 / atualizado em 21/10/2015 20:23

Equipe de brigadistas passou a madrugada de terça para quarta-feira no combate a focos de incêndio(foto: Rodrigo Silva/Divulgação)
Equipe de brigadistas passou a madrugada de terça para quarta-feira no combate a focos de incêndio (foto: Rodrigo Silva/Divulgação)

O Parque Nacional da Serra do Cipó permanece fechado, pelo menos até esta quinta-feira, para combate a focos de incêndio que atingem a reserva e a Área de Proteção Ambiental (APA) Morro da Pedreira, na Região Central de Minas. Há seis dias, equipes de bombeiros e brigadistas, além de voluntários, lutam contra a propagação do fogo que destrói parte da vegetação do local. Na madrugada desta quarta-feira será feito o rescaldo em três pontos em que as chamas foram extintas. Um grande foco ainda preocupa e continua a ser combatido, na Serra dos Alves, na região da APA.

De acordo com a administração do parque, as chamas nas regiões da Cachoeira da Taioba e da Cachoeira da Braúnas foram extintos pelos brigadistas por volta de 14h30. Já o fogo próximo à casa de tábuas foi extinto pela chuva. "Às 15h30 uma chuva chegou para fazer o trabalho de rescaldo no interior do parque", diz trecho de nota divulgada ontem. Ainda segundo a administração, brigadistas retornaram às bases de apoio às 17h e aeronaves continuvam lançando água na Serra dos Alves. Até esta quarta-feira, foram identificados 405 focos de calor em dezenas de linhas de fogo no interior e nas imediações da unidade.

As operações contam com dois aviões Air Tractor, que lançam água sobre o fogo, e um helicóptero, destinado ao transporte dos brigadistas e equipe de apoio às áreas afetadas, devido às dificuldades de acesso, por se tratar de região de relevo acidentado. A Coordenação Regional do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Lagoa Santa, representada por Estevão Marchesini, auxilia na batalha contra o incêndio florestal.

ESTADO

De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad), 17 focos de incêndio atingiam nove Unidades de Conservação do Estado até o fim da tarde desta quarta: parques estaduais Verde Grande (Matias Cardoso), da Serra do Brigadeiro (Zona da Mata), Mata do Limoeiro (Itabira), Lagoa do Cajueiro (Matias Cardoso) e Serra do Cabral (Buenópolis e Joaquim Felício), além das áreas de proteção ambiental Rio Pandeiros (Januária), Cochá e Gibão (Januária e Bonito de Minas), Todos os Santos (Teófilo Otoni) e Área de Proteção Ambiental Especial Alto Mucuri (Caraí, Catuji, Itaipé, Ladainha, Malacacheta, Novo Cruzeiro, Poté, Teófilo Otoni).

AJUDA DA CHUVA

A previsão do tempo promete uma trégua para a estiagem, ajudando nos combates a incêndios na Grande BH. De acordo com o meteorologista Luiz Ladeia, do Instituto Nacional de Meteorologia, a tendência é de que chova mais forte em Belo Horizonte e região metropolitana nesta quinta-feira. “A frente fria pode se intensificar e aumentar as precipitações, deixando o céu nublado. Esse cenário deverá ser registrado até domingo”, disse. Mais cedo, a Defesa Civil disparou alerta informando que poderiam ser registradas chuvas entre 10 e 20mm na Grande BH, além da incidência de ventos de até 45 quilômetros por hora. (Com Paula Carolina)


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