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Estado de Minas

Incêndios atingem ao menos 15 unidades de conservação em Minas Gerais

O fogo segue descontrolado na Serra Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte, e no Pico do da Ibituruna, em Governador Valadares, no Rio Doce


postado em 14/10/2015 19:38 / atualizado em 15/10/2015 08:26

Ver galeria . 9 Fotos Incêndio atinge vegetação no entorno do Parque Nacional da Serra do Cipó, em Santana do Riacho, na Região Central de Minas GeraisBeto Novaes/EM/D.A Press
Incêndio atinge vegetação no entorno do Parque Nacional da Serra do Cipó, em Santana do Riacho, na Região Central de Minas Gerais (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press )

A falta de chuva em Minas Gerais aliada às altas temperaturas são combustível para os incêndios. Nesta quarta-feira, brigadistas e militares do Corpo de Bombeiros combatem as chamas em pelo menos 15 unidades de conservação no estado. Em 2015, já foram destruídos 8.734 hectares de áreas preservadas. Os números estão abaixo do ano passado, quando as chamas consumiram 49.350 hectares, mas causam preocupação. O fogo segue descontrolado no Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte, e no Pico do da Ibituruna, em Governador Valadares, na Região do Rio Doce.

O enfrentamento na Serra do Rola-Moça continua na noite desta quarta-feira, com 55 combatentes, entre brigadistas e militares. Durante o dia, uma aeronave ajudou nos trabalhos. “As chamas estão concentradas na Região do Barreiro, subindo em direção ao Morro do Cachimbo. Temos esperança de controlar até amanhã. Temos focos em mata fechada, o que dificulta a situação. Isso vai gerar muita fumaça e deve deixar vários tocos fumegando”, explica Marcus Vinícius Freitas, diretor do parque. As causas do incêndio ainda são apuradas. A área queimada não foi mensurada.

No pico do Ibituruna, em Governador Valadares, as chamas são combatidas desde a tarde de terça-feira. Segundo o Corpo de Bombeiros, por volta das 15h30, um carro seguia por uma das estradas da unidade de conservação quando o motorista notou uma falha mecânica. Ao desembarcar, ele viu que o veículo estava pegando fogo. O condutor conseguiu posicioná-lo ao lado da via e tentou apagar as chamas com um extintor de incêndio, sem sucesso. O fogo se espalhou para a vegetação.

A vegetação seca, o vento e a topografia do local acabaram fazendo as chamas se espalharem rapidamente. Nesta quarta-feira, aproximadamente 50 militares do Corpo de Bombeiros, além de 17 brigadistas e funcionários do parque, continuaram os trabalhos, que foram interrompidos. O combate vai continuar na manhã desta quinta-feira.

No parque da Serra do Caraça, as chamas estão concentradas em locais de difícil acesso. O corpo de Bombeiros sobrevoou a área nesta tarde. O combate deve ser iniciado na quinta-feira. Incêndios atingem, ainda, segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad), o entorno do Parque Nacional da Serra do Cipó, em Santana do Riacho, na Região Central de Minas Gerais, a Área de Proteção Ambiental (APA) do Alto do Mucuri e APAs das Águas das Vertentes, Cochá e Gibão, Pandeiros e Fernão Dias, além dos parques estaduais do Pico do Itambé, do Biribiri, da Serra do Cabral, do Rio Corrente, da Serra do Sobrado, da Mata do Limoeiro, assim como o Registro de Vida Silvestre Macaúbas e Várzea do Lajeado e Serra do Raio.

Incêndios em 2015

Neste ano,  foram registrados de janeiro até ontem 6.867 focos de calor em Minas Gerais. O foco não é necessariamente um incêndio, segundo o Semad. A média nos últimos cinco anos dos 10 primeiros meses do ano é de 9.981 focos de calor. Foram combatidos 438 incêndios dentro de unidades de conservação do estado e outros 219 no entorno das áreas preservadas. Somente em setembro, 115 queimadas foram registradas nos parques.


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