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Estado de Minas SOLTO E NOVAMENTE PRESO

Suspeito de quebrar produtos e atear fogo em lojas de umbanda no Centro é detido

Depois de solto na madrugada deste sábado, homem voltou ao local do crime, ameaçou pessoas e quebrou outras lojas


postado em 26/09/2015 13:13 / atualizado em 26/09/2015 14:08

Loja de Bartimeu José Rodrigues foi atacada duas vezes nessa sexta-feira e depois no sábado(foto: Paulo Henrique Lobato/EM/D.A Press)
Loja de Bartimeu José Rodrigues foi atacada duas vezes nessa sexta-feira e depois no sábado (foto: Paulo Henrique Lobato/EM/D.A Press)
 

Um homem foi detido duas vezes pela Polícia Militar suspeito de depredar três lojas no Centro de Belo Horizonte especializadas em artigos de umbanda. Numa delas, ele ateou fogo na porta. Em outra, jogou um cavalete contra as imagens. Na terceira, xingou clientes e funcionários. A identidade do rapaz, fiel de uma igreja evangélica, não foi revelada.

A primeira loja a ser atacada pelo rapaz foi a Casa Umbanda, que funciona na Rua Goitacazes. Por volta das 21h de sexta-feira, quando o empreendimento já estava fechado, ele chutou várias vezes a porta de aço e tentou incendiar o imóvel. Algumas imagens caíram no chão e foram danificadas.

“O que houve foi intolerância religiosa. Populares acionaram a PM e ele foi preso em flagrante. Porém, foi colocado em liberdade”, lamentou Bartimeu José Rodrigues, dono do empreendimento. Na manhã seguinte, acrescentou o comerciante, o rapaz voltou à loja e fez mais ameaças.

Erli Albertino calcula prejuízo em R$ 460(foto: Paulo Henrique Lobato/EM/D.A Press)
Erli Albertino calcula prejuízo em R$ 460 (foto: Paulo Henrique Lobato/EM/D.A Press)

Em seguida, o homem se dirigiu à loja Deusa do Mar, onde também fez estragos. Primeiro, xingou clientes e funcionários. Disse que a umbanda não é “coisa” de Deus. Depois dos gritos, jogou um cavalete de madeira no interior do comércio.

Seis imagens de caboclos foram atingidas. Erli Albertino, funcionário do lugar, calculou o prejuízo em R$ 460. “Ele chegou aqui por volta das 10h. Fez gestos obscenos para quem estava no interior da loja e, depois de falar um tanto de coisa, jogou esse cavalete”, mostra o rapaz.

O homem também xingou pessoas de uma casa que funciona próxima ao Mercado Central.

Pelo menos na primeira ocorrência feita pela PM, de fato, o suspeito assumiu ter realizado os atos de vandalismo "porque os artigos da loja vão contra sua religião".


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