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Estado de Minas

Delegado marca acareação entre casal suspeito de matar bebê no Norte de Minas Gerais

Polícia já ouviu familiares e médicos que estavam no hospital. Segundo a polícia, criança era abusada sexualmente


postado em 22/09/2015 16:45 / atualizado em 22/09/2015 16:49

A Polícia Civil continua investigando o caso da morte de um bebê de apenas quatro meses de idade registrada em São João da Ponte, Região Norte de Minas Gerais. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Fernando Santos Anjo Elias, já está marcada para a próxima sexta-feira uma acareação entre o casal suspeito de matar a criança. Ao longo da tarde desta terça-feira, cinco pessoas, entre vizinhos e médicos, foram ouvidas sobre o caso. Amanhã, outros familiares e profissionais do hospital para onde o menino devem ser ouvidos.

“Por enquanto não iremos fornecer detalhes sobre o conteúdo dos depoimentos, para não atrapalhar as investigações. Acreditamos que no máximo até sexta-feira, com a acareação da mãe e do padrasto, conseguiremos finalizar o inquérito sobre o caso”, disse o delegado.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, Felício Rodrigues Cordeiro, de 29 anos, e Michele Eulina Ribeiro, de 26, chegaram a levar a criança ao hospital da cidade, mas, segundo os médicos, o bebê já deu entrada no local sem vida.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, foram os próprios médicos do hospital que acionaram a Polícia Militar na noite de sábado. O padrasto e a mãe do bebê chegaram ao local dizendo que o menino havia desmaiado. A criança foi levada para o centro de urgência da unidade. Os médicos disseram aos policiais militares que, após ser comunicada da morte da criança, a dupla saiu do local sem dizer nada.

De posse dessas informações, a PM foi até a casa dos suspeitos para averiguar a situação. No local, Michele afirmou que estava em casa dando banho na criança quando ela começou a passar mal. Segundo ela, o casal demorou cerca de oito minutos para levar o bebê até o HPS. Ela alegou ainda que a vítima havia nascido prematuramente e que tinha problemas cardíacos.

Consta ainda no boletim de ocorrência que o casal era investigado por inúmeras denúncias de maus-tratos contra o bebê e que os próprios familiares já haviam relatado agressões à criança. Felício chegou a fugir para a casa de parentes e não mais foi encontrado. A PM repassou o caso para a Polícia Civil, que encaminhou o corpo para o Instituto Médico Legal (IML) de Januária. Michele foi presa, mas conseguiu liberdade provisória. Já Felício, foi preso na segunda-feira.


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