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Estado de Minas

Nível do Sistema Paraopeba volta a subir depois de quase quatro meses

Mesmo com o aumento do nível, a situação dos reservatórios ainda é crítica. Nessa terça-feira, o sistema bateu a pior marca da história


postado em 09/09/2015 17:35 / atualizado em 09/09/2015 18:35

Aumento do nível foi impulsionado pelos reservatórios Rio Manso e Serra Azul(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 07/08/2015)
Aumento do nível foi impulsionado pelos reservatórios Rio Manso e Serra Azul (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 07/08/2015)

As chuvas dos últimos dias em Belo Horizonte e região metropolitana já começaram a dar sinais de ajuda para a crise hídrica. O Sistema Paraopeba, que abastece a Grande BH, conseguiu aumentar o seu nível depois de um longo período de quedas. Os reservatórios que compõem o sistema vêm diminuindo há quase quatro meses, inclusive, batendo recorde diários de pior índice da história. A última vez que teve alta este ano foi em maio.

O Sistema Paraopeba, que é composto pelas represas Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores, estava com 31,3% de sua capacidade em 10 de agosto. Nessa segunda-feira, atingiu a sua pior marca da história, 27,7%. Em 24 horas, conseguiu dá uma leve recuperada e passou para 27,9%. O nível ainda é baixo, mas a Copasa garante o abastecimento até janeiro de 2016, mesmo se não chover nenhuma gota até lá. Em dezembro, está previsto a conclusão das obras de captação adicional do Rio Paraopeba, que levará 5 mil litros de água por segundo até a Estação de Tratamento de Água do Rio Manso, possibilitando a recarga dos reservatórios do Paraopeba e garantindo o abastecimento sem a necessidade de restrições nos próximos 20 anos.

O aumento do nível foi impulsionado principalmente pelo Rio Manso, que é o maior reservatório do Paraopeba. A represa teve um aumento de 0,3 ponto percentual nos últimos três dias, saindo de 37,8%, registrado na segunda-feira, e indo para 38,1%. O Serra Azul também apresentou aumento, saiu de 10,7% para 10,8%. Já Vargem das Flores ficou estável em 27,1%.

A recente queda dos níveis dos reservatórios vem desde 12 de maio, quando o Sistema Paraopeba atingiu 38,95%. De lá para cá, diariamente houve perda de água. A situação ficou tão crítica que teve a quebra negativa da pior marca da história, em 25 de agosto, quando atingiu 29,4%. Depois disso, diminuiu ainda mais. Mesmo com o aumento, a situação ainda é crítica.

A elevação foi provocada, principalmente, pelo aumento de chuva sobre os reservatórios Rio Manso e Serra Azul. A média histórica do sistema pluviométrico nas represas são de 48,1 milímetros e 39 milímetros, respectivamente. Em setembro, choveu 137,6 milímetros sobre o Rio Manso e 49,6 milímetros no Serra Azul. Vale ressaltar, que mesmo com o índice acima da marca, em agosto não foi registrado nenhum 1 milímetro de precipitações nas represas.


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