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Estado de Minas

Mulher que matou filho e escondeu o corpo no sofá é julgada em Ibirité

Crime ocorrido em julho de 2014 chocou o estado. A mãe confessou o crime e disse ter arremessado a criança contra a parede depois que o menino a desobedeceu


postado em 09/09/2015 08:37 / atualizado em 09/09/2015 13:28

A mulher contou que ficou nervosa com o menino porque ele estava querendo mexer no celular(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press - 29/07/2014/Reprodução/TV Alterosa)
A mulher contou que ficou nervosa com o menino porque ele estava querendo mexer no celular (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press - 29/07/2014/Reprodução/TV Alterosa)

Acontece na manhã desta quarta-feira em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o julgamento de Marília Cristiane Gomes, de 20 anos, acusada de matar o filho Keven Gomes, de 2 anos, e esconder o corpo no sofá. O crime foi descoberto em julho de 2014.

O júri está marcado para às 8h30 na Câmara Municipal da cidade, presidido pela juíza Daniela Cunha Pereira. A expectativa é de que pelo menos 10 testemunhas de acusação e defesa sejam ouvidas. A defesa de Marília afirma que ela não é autora do crime.

Keven morava com os pais Marília e Cláudio Ribeiro Sobral, de 31 anos, em Ibirité, em um terreno com outras duas casas de aluguel, sendo uma delas de um casal de tios da criança. O menino estava desaparecido desde 24 de julho do ano passado, conforme um boletim de ocorrência registrado pela própria mãe.

No dia 27, o corpo de Keven foi encontrado dentro de um sofá da casa dos tios, que haviam acabado de chegar de viagem. Ele tinha apenas sangue no nariz e estava em estado de decomposição. Uma poça de sangue também foi vista debaixo do sofá.

Na manhã do dia seguinte, Marília prestou depoimento à Polícia Civil, mas acabou sendo chamada novamente para prestar esclarecimentos por causa de contradições em suas versões. Da segunda vez, ela acabou confessando o crime e foi presa em flagrante. 

A mulher disse que o menino estava dormindo e quando se levantou mexeu no celular dela. O aparelho caiu e o garoto deu um tapa na mão da mãe, que foi pegar o telefone. Marília disse que perdeu a cabeça, pegou as duas mãos da criança e a arremessou com força na cama do casal. O menino bateu a cabeça na parede e desmaiou.

Durante o depoimento, a mulher contou que o garoto começou a mudar de cor e notou uma espuma branca na boca dele. Como ficou com medo de ser linchada e presa, não contou para ninguém sobre o caso. Para tentar se livrar da criança, pegou-a no colo e a levou até a casa vizinha, que pertence aos cunhados. Lá, pegou um lençol, enrolou o corpo e tirou o forro do sofá. Depois de colocar o menino na madeira, voltou a colar o forro do móvel.

Desde que o garoto foi encontrado, a mulher tentava incriminar os tios do menino. Porém, segundo a tia da criança, eles não estavam na casa quando o crime aconteceu. Os dois viajaram para o enterro de um parente e, aproveitando a casa vazia, Marília escondeu o corpo lá.

Com informações de João Henrique do Vale


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