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Estado de Minas

Fábrica de cosméticos clandestina é fechada e dois são presos por crime contra a saúde pública

Mais de 8 mil frascos e produtos para a fabricação de cremes e gel foram apreendidos. Local foi descoberto depois de uma pessoa ter reação alérgica ao material comercializado sem autorização


postado em 03/09/2015 16:10 / atualizado em 03/09/2015 16:26

Ver galeria . 12 Fotos Empresa funcionava irregularmente há cerca de 10 anos na Grande BH. Local foi descoberto depois de um cliente sofrer uma reação alérgica a um creme à base de arnicaPolícia Civil/Divulgação
Empresa funcionava irregularmente há cerca de 10 anos na Grande BH. Local foi descoberto depois de um cliente sofrer uma reação alérgica a um creme à base de arnica (foto: Polícia Civil/Divulgação )

Uma fábrica de cosméticos que funcionava de forma clandestina foi fechada nesta quinta-feira em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo investigação da Polícia Civil, o laboratório funcionava na garagem de uma casa, no Bairro Parque São Judas Tadeu. O proprietário da empresa e um funcionário foram presos e podem responder por crime contra a saúde pública, com pena de um a três anos de detenção.

De acordo com o inspetor Robson Assunção Félix, da 2ª Delegacia Especializada em Repressão a Organizações Criminosas (Deroc), a Polícia Civil chegou até a fábrica depois de uma denúncia feita por um cliente. Depois de comprar um gel à base de arnica, o usuário do produto teve uma forte reação alérgica ao produto e procurou a delegacia para prestar queixa contra a empresa. Depois do registro da ocorrência, foi instaurado inquérito para investigar a fábrica, cadastrada como 'Essencial Hair' no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

Depois de cerca de 40 dias de busca por informações, os investigadores chegaram até o local onde os produtos eram fabricados. Em uma garagem, foram encontrados mais de 8 mil frascos, forno, misturadores, produtos químicos, corantes, entre outros materiais usados para a fabricação dos cosméticos.

Além de funcionar em local inadequado, a empresa também falsificava o nome do químico responsável pela elaboração dos produtos. De acordo com a polícia, a empresa já funcionava clandestinamente há cerca de 10 anos e comercializava o material em lojas de Ribeirão das Neves, além de estabelecimentos das regiões de Venda Nova e Pampulha, em Belo Horizonte.

A vigilância sanitária de Ribeirão das Neves e todo o material apreendido foi encaminhado para o aterro da cidade.


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