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Estado de Minas

Polícia ouve 17 mulheres envolvidas com golpe de R$ 10 mi em servidores públicos

O teor dos depoimentos não foi repassado pelos delegados Daniel Araújo e Flávio Albergaria, responsáveis pela investigação. Na terça-feira, outras 10 pessoas devem prestar esclarecimentos


postado em 31/08/2015 18:47

Mulheres foram levadas para Delegacia de Eventos na Pampulha(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Mulheres foram levadas para Delegacia de Eventos na Pampulha (foto: Polícia Civil/Divulgação)

As policias Civil e Federal ouviram 17 mulheres, nesta segunda-feira, consideradas as líderes de uma quadrilha suspeita de aplicar golpes em servidores públicos a partir da previdência privada complementar. O prejuízo causado pelo grupo é estimado em R$ 10 milhões. O teor dos depoimentos não foi repassado pelos delegados Daniel Araújo e Flávio Albergaria, responsáveis pela investigação. Na terça-feira, outras 10 pessoas devem prestar esclarecimentos.

A quadrilha foi desmantelada durante uma megaoperação desencadeada no último dia 27. Ao todo, foram presos 39 estelionatários em oito cidades de São Paulo e no Rio de Janeiro, mas o inquérito será concluído na capital mineira, onde está uma das vítimas identificadas pela polícia. Foram apreendidos aproximadamente R$ 310 mil, além de computadores, que já são analisados.

As investigações apontam que a quadrilha abordavam as vítimas com o envio de falsas notificações judiciais que noticiavam supostos créditos oriundos de previdência complementar, com as quais haviam contribuído no passado. Para a liberação do dinheiro prometido, o grupo exigia a antecipação de valores a título de impostos e custas processuais. As vítimas, a maioria servidores públicos e pensionistas, depositavam elevadas quantias em contas repassadas pelos criminosos e, então, se davam conta que os créditos a que teriam direito eram fictícios. Os presos vão responder pelos crimes de organização criminosa e estelionato, cujas penas somadas podem chegar a 13 anos de prisão.

Nesta segunda-feira, 17 mulheres, que estão presas no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Centro-Sul, foram ouvidas na Delegacia de Eventos da Polícia Civil, na Pampulha. O local foi escolhido, segundo a Polícia Civil, por causa da estrutura e localização estratégica do imóvel.

Os depoimentos vão continuar durante a semana. Na terça-feira serão ouvidos 10 dos 20 homens já presos. Na quarta-feira, mais 10 envolvidos serão interrogados e na quinta-feira sete mulheres restantes.


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