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Estado de Minas

Após bater a pior marca, nível do Sistema Paraopeba tem queda de 1,1% em uma semana

Atualmente, os três reservatórios que compõem o conjunto, Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores, marcam, juntos, 28,5% da capacidade


postado em 31/08/2015 14:46

A falta de chuva é o principal causa para a diminuição dos níveis dos reservatórios(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press - 07-08-2015)
A falta de chuva é o principal causa para a diminuição dos níveis dos reservatórios (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press - 07-08-2015)

A falta de chuva faz cair diariamente o nível do Sistema Paraopeba, responsável pelo abastecimento na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em apenas uma semana, a queda foi de 1,1 %. Atualmente, os três reservatórios que compõem o conjunto, Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores, marcam, juntos, 28,5% da capacidade. Essa é a menor marca da história do sistema. A Copasa afirma que a queda é esperada por causa da estiagem. Mas, garante que o volume é suficiente para garantir o abastecimento até janeiro, quando as obras de captação adicional no Rio Paraopeba, que levarão 5 mil litros de água por segundo até a Estação de Tratamento de Água do Rio Manso, vão ser encerradas.

As quedas diárias no sistema ficaram evidentes na última terça-feira, quando o Paraopeba registrou a pior marca da história. O percentual chegou a 29,4%, superando a marca anterior, de 5 de fevereiro de 2015, registro duas semanas depois do anúncio da crise pela Copasa, em que chegou a 29,47%. De lá para cá, foram registradas quedas diárias com a quebra do recorde negativo.

O reservatório que apresentou a maior diminuição da capacidade nos últimos 30 dias foi o Rio Manso. Em 1º de agosto, estava com 43,4 %. Nesta segunda-feira, o percentual estava 4,7% mais baixo, com a represa marcando 38,7%. Em seguida, vem Vargem das Flores, que no início do mês estava com 33% e hoje 28,5%, queda de 4,5%. Já Serra Azul saiu 13,5% para 11,3%, 2,2% a menos.

Mesmo com os baixos níveis dos reservatórios, a Copasa descartou o racionamento da Grande BH. Segundo a empresa, o principal aliado foi a economia média da população entre fevereiro e julho, que atingiu 13,4%, além de 55% mais chuvas de janeiro a julho deste ano do que o acumulado no mesmo período de 2014.

Para a empresa, o atual volume do sistema é suficiente para o abastecimento até janeiro de 2016, mesmo se não chover nenhuma gota até lá. A Copasa também informa que aumentou em 400 litros por segundo a capacidade de transferência da água produzida pelo Sistema Rio das Velhas para a área atendida pelo Sistema Paraopeba, o suficiente para abastecer uma população de 746 mil habitantes.

Para dezembro está prevista a conclusão das obras de captação adicional no Rio Paraopeba, que levarão 5 mil litros de água por segundo até a Estação de Tratamento de Água do Rio Manso, possibilitando a recarga dos reservatórios do Paraopeba e garantindo o abastecimento sem a necessidade de restrições nos próximos 20 anos.

A empresa ressalta, ainda, que durante o período chuvoso, que começa em outubro e segue até março, será possível a reversão de tendência de queda de volume armazenado nos reservatórios que terão condições adequadas para recuperação.


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