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Estado de Minas

Golpistas são procurados por oferecer equipamento que 'previne' o infarto em Viçosa

Prefeitura da cidade afirmou que o produto era oferecido por R$ 2 mil aos moradores de duas comunidades rurais. A Polícia Militar (PM) foi acionada para identificar os suspeitos


postado em 24/08/2015 15:00

Moradores da zona rural de Viçosa, na Zona da Mata, podem estar sendo vítimas de um golpe. As famílias estão sendo abordadas por pessoas em uma Kombi que se identificam como funcionários da Secretaria Municipal de Saúde e oferecem um equipamento que supostamente conseguiria prevenir o infarto. O preço seria de R$ 2 mil, sendo que os compradores teriam que pagar mil reais adiantado e o restante na entrega. A Prefeitura emitiu um alerta para mostrar que não tem vinculação com os suspeitos. A administração municipal acionou a Polícia Militar (PM) para tentar identificar o veículo e os possíveis estelionatários.

A prefeitura tomou conhecimento do caso nesta segunda-feira quando os moradores das comunidades rurais Piúna e Paiol acionaram o secretário municipal de agropecuária, Marcos Roberto Fialho. “Eles informaram que algumas pessoas em uma Kombi estão passando de casa em casa para oferecer o produto. Abordam principalmente pessoas simples e idosos, que seriam vítimas consideradas mais fácil. As vítimas relataram que os suspeitos já estão há uma semana na região”, afirma o secretário.

As famílias alegaram o medo pela insegurança. “Duas pessoas relataram que o pessoal está bem agressivo. Sempre um casal aborda as pessoas nas casas enquanto outros dois homens ficam dentro do veículo”, explica Fialho. O secretário informou que a Prefeitura já acionou a PM para tentar localizar os suspeitos. “Estamos tentando identificar o veículo e os envolvidos para tomar uma ação mais forte”, comenta o secretário.

Fialho já orientou os moradores para evitar cair no golpe e também para informar que o Município não tem nenhuma ligação com o grupo. “Os moradores precisam adquirir informações sobre este aparelho. Não pode passar o dinheiro para a pessoa sem ter conhecimento do material. Porque ainda não sabemos se vão receber de volta”, alertou.


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