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Estado de Minas

Integrantes de seita acusada de aplicar golpes em MG deixam a prisão

De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), pelo menos três dos seis presos suspeitos dos crimes já estão em liberdade


postado em 22/08/2015 13:10 / atualizado em 22/08/2015 13:14

Na operação da Polícia Federal (PF) no Sul de Minas foram apreendidos carros de luxo
Na operação da Polícia Federal (PF) no Sul de Minas foram apreendidos carros de luxo

Os integrantes da seita religiosa conhecida como “Comunidade Evangélica Jesus, a verdade marca”, suspeita de praticar crimes de estelionato, lavagem de dinheiro, tráfico de pessoas no Sul de Minas, deixaram a cadeia. Seis pessoas estavam presas desde segunda-feira quando a Polícia Federal (PF) desencadeou a operação De Volta para Canaã. A prisão temporária venceu nessa sexta-feira e, para dois vereadores, neste sábado.

De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), o pastor Cícero Vicente Araújo, o líder do grupo, deixou a Penitenciária de Três Corações na sexta-feira depois de apresentar um alvará de soltura. Os vereadores Miguel Donizete Gonçalves (PTC), de São Vicente de Minas, e Peterson Andrade Ferracciu (PTC), de Minduri, saíram da prisão na manhã deste sábado. A Seds não soube informar se os outros três suspeitos presos, Marcelo Vicente Dias, José Bussato e Adalberto Freitas, continuam nas penitenciárias.

Na sexta-feira, o delegado João Carlos Girotto, responsável pelas investigações, tentou ouvir o líder da seita pela segunda vez. Porém, Cícero preferiu se manter calado no depoimento. O advogado dele informou que o homem tem o interesse de falar ainda na fase do inquérito policial. Segundo o defensor, uma data será marcada com o policial responsável pelas apurações.

As investigações da PF apontam que o grupo religioso arrebanhava pessoas aproveitando da fragilidade das mesmas e as convencia a doar todos os seus bens para serem aceitas em uma espécie de “mundo paralelo”. O argumento usado era de que “tudo seria de todos”. Muitas vítimas ficavam confinadas em fazendas, dormindo em alojamentos coletivos, trabalhando em situação análoga à de escravidão, sem receber nada de salário. Os investigadores estimam que o valor dos bens recebidos em doação chegue a cerca de R$ 100 milhões.

O em.com.br tentou contato com o delegado responsável pelo caso e os advogados dos presos, mas nenhum deles atendeu as ligações.


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