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Estado de Minas

Garoto de programa confessa assassinato de assessor de prefeitura de Araçuaí

Adolescente de 16 anos afirmou que se desentendeu com a vítima antes do ato sexual. Ele confessou o crime na tarde desta segunda-feira


postado em 10/08/2015 16:59 / atualizado em 10/08/2015 18:43

A vítima foi morta a pauladas dentro de uma casa em construção
A vítima foi morta a pauladas dentro de uma casa em construção

O assessor de imprensa da prefeitura de Araçuaí, na Região do Vale do Jequitinhonha, , André Luiz de Sá, de 39 anos, foi morto por um garoto de programa durante uma discussão. A Polícia Civil conseguiu identificar o adolescente de 16 anos que teve o último contato com a vítima. O suspeito confessou o crime nesta segunda-feira. Ele informou que se desentendeu com o jornalista em 3 de agosto antes do ato sexual. O homem foi morto com pauladas na cabeça. Uma reconstituição do crime será feita nos próximos dias.

O delegado Cristiano Castelucci Arantes, responsável pelo caso, vai encaminhar ainda hoje o adolescente ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Será solicitada a internação dele ao Juizado da Infância e da Juventude a internação do rapaz por prática de homicídio qualificado, praticado por motivo fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima.

O adolescente, que já é conhecido na cidade por outros crimes, já estava sendo monitorado pela polícia por ser a última pessoa que teve o contato com o jornalista. Nesta segunda-feira, foi solicitada a presença dele na delegacia para falar sobre o caso. O garoto chegou na companhia da mãe e, segundo a Polícia Civil, confessou o assassinato.

Em depoimento, o adolescente contou que estava em uma praça da cidade quando se encontrou pela primeira vez com André Luiz. No local, recebeu uma proposta para um programa. Os dois saíram a pé e seguiram até uma casa em construção na cidade. O jornalista o ofereceu, segundo ele, R$ 100 e um celular pelo encontro, mas impôs a condição de ser o parceiro ativo.

O adolescente não gostou da insistência de André Luiz para que fosse o parceiro passivo. Por isso, eles discutiram. O menor contou que exigiu o pagamento do programa mesmo sem ter relações sexuais, mas o pedido foi negado. Foi então, segundo o depoimento, que o garoto fingiu que beberia água, se armou com um pedaço de madeira e deu vários golpes na cabeça da vítima, que morreu no local.

O garoto fugiu depois do crime levando R$ 30 e o tênis da vítima, que pegou para não se sujar com o sangue que se espalhou pela casa. Alegou que não levou o celular por temer que fosse usado pela polícia para rastreá-lo.


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