Tombada em 1938, a cidade de São João del-Rei, localizada na Região do Campo das Vertentes de Minas Gerais, se tornou palco de uma grande polêmica desde o mês passado. A história começa quando um morador da cidade pintou parte da fachada da Rua Marechal Bittencourt, conhecida também como Rua da Cachaça. A situação gerou desconforto entre as pessoas que vivem no local e chegou ao conhecimento do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural do município.
Segundo a turismóloga e moradora do centro histórico, Mariana Resende, a situação precisa ser revista, já que trata-se de um local preservado pelo patrimônio público. "Acho um absurdo que se interfira na memória de uma cidade desta maneira. Valorizo a história da minha cidade e busco preservá-la para que seja valorizada nossa cultura e, consequentemente, para que haja sempre mais incremento ao turismo, gerando renda e emprego aos moradores. Agir por conta própria em intervenções urbanas, sem consentimento dos órgãos responsáveis, é um desrespeito imensurável”, alerta.
Com a mobilização de vários moradores, inclusive pelas redes sociais, para que a fachada seja pintada novamente com as cores originais, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural, com o apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi até o local e notificou o morador responsável pela pintura. Ele tem o prazo de 40 dias, em média, para regularizar a situação.
“Nós já tomamos todas as providências necessárias e cabíveis para que o local volte a ser como era. Temos que esperar o fim deste prazo para que o morador pinte a fachada. Caso ele descumpra a ordem da notificação, encaminharemos o caso para o Ministério Público do estado”, disse a presidente do Conselho Municipal, Ruth Viegas.
Conforme Luiz Miranda, guia e historiador da cidade, o processo precisa ser feito com urgência, já que a cidade recebe inúmero turistas durante o ano. “Os visitantes chegam aqui buscando conhecer a história como ela é, mas desta forma acabam perdendo um pouco do conteúdo de São João del-Rei. Acho que o morador não fez por mal, mas é preciso manter a história”, salientou.
O em.com.br entrou em contato com a prefeitura de São João del-Rei que, por meio da secretaria municipal de Cultura, informou não ter recebido notificação sobre o caso.
Segundo a turismóloga e moradora do centro histórico, Mariana Resende, a situação precisa ser revista, já que trata-se de um local preservado pelo patrimônio público. "Acho um absurdo que se interfira na memória de uma cidade desta maneira. Valorizo a história da minha cidade e busco preservá-la para que seja valorizada nossa cultura e, consequentemente, para que haja sempre mais incremento ao turismo, gerando renda e emprego aos moradores. Agir por conta própria em intervenções urbanas, sem consentimento dos órgãos responsáveis, é um desrespeito imensurável”, alerta.
Com a mobilização de vários moradores, inclusive pelas redes sociais, para que a fachada seja pintada novamente com as cores originais, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural, com o apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi até o local e notificou o morador responsável pela pintura. Ele tem o prazo de 40 dias, em média, para regularizar a situação.
“Nós já tomamos todas as providências necessárias e cabíveis para que o local volte a ser como era. Temos que esperar o fim deste prazo para que o morador pinte a fachada. Caso ele descumpra a ordem da notificação, encaminharemos o caso para o Ministério Público do estado”, disse a presidente do Conselho Municipal, Ruth Viegas.
Conforme Luiz Miranda, guia e historiador da cidade, o processo precisa ser feito com urgência, já que a cidade recebe inúmero turistas durante o ano. “Os visitantes chegam aqui buscando conhecer a história como ela é, mas desta forma acabam perdendo um pouco do conteúdo de São João del-Rei. Acho que o morador não fez por mal, mas é preciso manter a história”, salientou.
O em.com.br entrou em contato com a prefeitura de São João del-Rei que, por meio da secretaria municipal de Cultura, informou não ter recebido notificação sobre o caso.