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Estado de Minas

Fhemig garante contratação de 32 médicos para Hospital João Paulo II

Medida vai garantir funcionamento da unidade, que pretendia fechar as portas em agosto por causa da escassez de pediatras. Novo concurso público também foi autorizado


postado em 07/07/2015 17:20 / atualizado em 07/07/2015 18:42

A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) vai contratar 32 médicos para suprir a falta de profissionais da saúde no Hospital Infantil João Paulo II, referência no atendimento pediátrico no Estado. A medida vai garantir o funcionamento da unidade, que pretendia fechar as portas em agosto por causa da escassez de pediatras. Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, o presidente da Fhemig, Jorge Raimundo Nahas, afirmou, ainda, que o Governo de Minas autorizou um novo concurso público para contratações. Porém, a data ainda não foi definida. Ele também negou o fechamento da unidade.

O hospital, ex-Centro Geral de Pediatria – CGP), localizado na Alameda Ezequiel Dias, na região hospitalar, recebe pacientes graves encaminhados pelas Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs), Central de Internação, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pelas unidades básicas de saúde da Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Porém, neste ano, a falta de profissionais de saúde provocou o fechamento do ambulatório por diversas vezes. Segundo a Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais do Estado de Minas Gerais (Asthemg), o hospital precisaria de aproximadamente 35 médicos para garantir o atendimento. Porém, atualmente, apenas seis profissionais trabalham na unidade. Por causa disso, até mesmo plantões foram cancelados.

O presidente da Fhemig, Jorge Nahas, informou que as contratações de novos pediatras já começam antes mesmo do fim de semana, o que garantiria o funcionamento de emergência. Porém, a aquisição total dos 32 médicos ainda tem data para acontecer. As medidas emergenciais anunciadas vão acontecer depois de um acordo entre a Fundação, e os governos estadual e municipal. “Essa é a possibilidade da gente cobrir completamente as escalas de demandas espontâneas do hospital, ou seja, a emergência vai cumprir plenamente a sua função. O restante do atendimento do hospital, os casos mais graves, tributários de terapias intensivas e os repasses das UPAs nunca foram parados e nunca vão parar”, afirmou Nahas.

Outra medida anunciada pela Fhemig é o lançamento de edital para um novo concurso público. A expectativa é que mais pessoas se inscrevam no certame do que nos anos anteriores. “Estamos pactuando em várias esferas do governo. A mais emergencial é a contratação de médicos autônomos mediante ajuda da Prefeitura de Belo Horizonte que tem que regularizar o pagamento. Vamos tentar a autorização por parte da Assembleia Legislativa para a possibilidade da Fhemig contratar medicos autônomos emergencialmente, autorização que hoje não temos. Além disso, uma medida mais a médio prazo é o concurso público, que foi autorizado hoje pela Seplag (Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão)”, completou o presidente da Fhemig.

O Hospital Infantil João Paulo II, de acordo com Nahas, tem uma taxa de ocupação de quase 100% de seus 157 leitos, 24 horas por dia, além de atender 40 crianças com internação domiciliar, que correspondem a 50 leitos hospitalares. Para ele, uma série de impecilhos complicaram a situação no atendimento. “Tivemos várias exonerações e demissões desde 2008. Até hoje tem um déficit no quadro do hospital de aproximadamente 60 médicos que tem uma dificil reposição por causa da especialidade. Ainda tivemos um aumento na demanda e, recentemente, tivemos a proibição de encaminhar pacientes menos graves para outras unidades”, explicou.


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