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Estado de Minas

Albergues de BH têm pouca demanda após fim do Mundial


postado em 05/07/2015 06:00 / atualizado em 05/07/2015 08:37

Na maioria dos albergues ao redor do mundo, inventa-se um bar informal dentro do negócio principal da hotelaria. Na capital dos botecos, o caminho foi inverso. No Albargue, no Bairro Carmo-Sion, o bar funciona como carro-chefe do hostel voltado para jovens mochileiros, dispostos a pagar diária de R$ 40. “BH não tem demanda para todos os albergues que surgiram na cidade. Por enquanto, vamos dar um tempo no hotel e continuar apenas com o bar”, explica Henrique Dornas Dutra, de 27 anos.

Entre os turistas de mais de 10 nacionalidades que já se hospedaram no Albargue, restou o uruguaio Sérgio Araújo, de 33, que veio passar 15 dias no Brasil. Dez meses depois, continua aqui. Arranjou bico como ajudante do hostel. “Perder o jogo por 7 a 1 foi muito forte para vocês. Na época, estávamos com três alemães aqui hospedados”, conta. Neste ponto, o dono do Albargue entra na conversa: “Os alemães voltaram do Mineirão com atitude respeitosa. Alguns brasileiros tentaram criticar, mas eles exibiam com as mãos os sete dedos, encerrando o assunto”, conclui Henrique Dutra.

MERCADO “Os ingleses pediam feijoada e os colombianos se identificaram com o tropeiro, que se parece bastante com a culinária deles”, diz Luiz Carlos Braga, superintendente do Mercado Central, que figura em segundo lugar na memória dos estrangeiros, depois da Savassi, segundo pesquisa do Belotur. Para auxiliar os turistas, foi criado um posto de informações em três idiomas, na entrada principal do Mercado, de frente para o Minascentro. Mais de 1,6 milhão de pessoas circularam no espaço em julho do ano passado, 30% a mais em relação ao nível médio de visitantes, de 1,2 milhão.


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