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Estado de Minas

Família de grávida assassinada em Ponte Nova está autorizada a cuidar do bebê

Após o crime, bebê estava sob supervisão do Conselho Tutelar da cidade. Bernardo está saudável, passa bem e já dormiu a primeira noite em casa


postado em 03/07/2015 18:49 / atualizado em 03/07/2015 19:23

Dona Ivânia, mãe de Patrícia, pôde levar o neto Bernardo para casa após o crime bárbaro em Ponte Nova(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Dona Ivânia, mãe de Patrícia, pôde levar o neto Bernardo para casa após o crime bárbaro em Ponte Nova (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
A dor da perda da filha, Patrícia Xavier da Silva, assassinada aos 21 anos e no último mês de gestação, foi um pouco amenizada na noite dessa quinta-feira para Ivânia Xavier da Silva Gonzaga, com a chegada do neto Bernardo. A sensação foi descrita pela avó do bebê, após passar a primeira noite com a criança. A família foi autorizada pela Justiça a ficar com o bebê, retirado da barriga da mãe após o crime, cometido na última sexta-feira por Gilmária Silva Patrocínio. A autora confessou o assassinato e revelou que queria ficar com a criança.

"Nada apaga o que aconteceu. A gente fica triste sim, é muito difícil, mas ajuda a suportar. Dormimos mais tranquilos com a chegada do Bernardo", disse. Dona Ivânia também comentou como o bebê passou a noite, contou que o pequeno Bernardo está saudável e revelou planos para os próximos meses. "A família está toda unida e alegre com a presença dele aqui. Todos ajudando a cuidar. Por enquanto ele fica no meu quarto, mas estamos pensando em fazer um quarto pra ele." A avó ainda disse que o pai está próximo e feliz com a chegada de Bernardo.

A família compareceu a uma audiência no fórum de Ponte Nova, na Zona da Mata, ainda na tarde dessa quinta-feira e, de lá, autorizados a levar o bebê para casa, foram ao Conselho Tutelar do município, onde Bernardo estava sendo cuidado desde que o caso foi descoberto.

Crime bárbaro

A família de Patrícia registrou queixa do desaparecimento na última sexta-feira, depois de a jovem não ser localizada, após uma consulta em um hospital de Ponte Nova. A gestante foi mantida em cativeiro, em um bairro da Zona Rural da cidade, antes de ser assassinada e de ter o bebê retirado de sua barriga. Na quarta-feira, os dois suspeitos do crime foram presos. Gilmária confessou o crime e revelou que havia enganado o marido, dizendo estar grávida. Ela então sequestrou Patrícia para pegar o bebê e registrá-lo como seu filho.


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