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Estado de Minas

Queda de ultraleve deixa um morto em Conselheiro Lafaiete

A queda aconteceu no distrito de Buarque de Macedo, que pertence a Conselheiro Lafaiete. A aeronave, prefixo PU YAN caiu dentro do condomínio Jardim Eldorado depois de uma pane


29/06/2015 16:03 - atualizado 29/06/2015 18:38

Aeronave ficou com as rodas para o alto depois que o piloto tentou um pouso forçado(foto: Agência Fato Real/Pablo Leonardo)
Aeronave ficou com as rodas para o alto depois que o piloto tentou um pouso forçado (foto: Agência Fato Real/Pablo Leonardo)

Um ultraleve caiu na tarde desta segunda-feira em um condomínio de Conselheiro Lafaiete, na Região Central de Minas Gerais. De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma pessoa morreu e outra ficou levemente ferida. A aeronave teve uma pane no ar e o piloto tentou fazer um pouso forçado. Com o impacto no solo, o corpo dele foi projetado para fora da cabine e ele acabou esmagado. As causas do acidente ainda são apuradas.

A queda aconteceu no distrito de Buarque de Macedo, que pertence a Conselheiro Lafaiete. A aeronave, prefixo PU YAN caiu dentro do condomínio Jardim Eldorado. De acordo com o tenente Ronaldo Rosa Lima, o ultraleve saiu de Barbacena e iria pousar no aeroporto das Bandeirinhas. Porém, quando já se aproximava do local, sofreu uma pane. “O piloto tentou fazer um pouso forçado, mas a aeronave bateu em um moro e acabou ficando com as rodas para cima”, explica.

Com o impacto, o corpo do piloto, Luiz Henrique Oliveira Araújo, que era presidente do Aeroclube de Barbacena, saiu da cabine e acabou esmagado. “Me parece que ele não estava com cinto de segurança. Por isso, saiu um pouco para fora e acabou pressionado pela aeronave no solo. O passageiro estava com cinto e não sofreu ferimentos aparentes”, afirma o tenente.

O passageiro Armando Bheringer Gomes foi atendido por uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado para o Hospital São José, em Conselheiro Lafaiete.


Esse é o terceiro acidente aéreo em Minas Gerais em menos de 22 dias. As tragédias deixaram sete pessoas mortas. A primeira ocorrência aconteceu em 7 de junho. Um avião de pequeno porte caiu em cima de uma casa no Bairro Minaslândia, Região Norte de Belo Horizonte. O acidente ocorreu na Rua São Sebastião, próximo à estação de metrô Primeiro de Maio. Três pessoas morreram, o piloto, copiloto e um tripulante, que também era piloto.

A aeronave era pilotada por Emerson Thomazine, de 43 anos, de São Paulo. O copiloto é Gustavo de Toledo Guimarães, de 38, da Polícia Civil. Ele trabalha no hangar da polícia no plantão patrimonial. A terceira vítima é Carlos Eduardo Abreu, de Piumhi, no Centro-Oeste do estado. Omeide Damázio Serafim, 56 anos, estava em uma igreja ao lado da casa atingida, sofreu escoriações leves e foi encaminhada ao Hospital João XXIII. Ela foi medicada e liberada.

O outro acidente aconteceu nove dias depois. O helicóptero Jet Ranger 206-B prefixo PT-YDY caiu na Mata do Palmito, em Santa Rita de Ouro Preto, distrito de Ouro Preto, na Região Central do estado. Morreram os três ocupantes: o piloto Felipe Piroli, de 24 anos, além do empresário Roberto Queiroz, de 63, dono de uma corretora com atuação em Minas e no Rio de Janeiro, e de seu filho, Bruno Queiroz, de 23.

A aeronave saiu de Macaé, no Rio de Janeiro, onde a empresa Lotear Empreendimentos Imobiliários, dona do aparelho, tem escritório. Houve uma parada para abastecimento em Ubá, na Zona da Mata. A saída rumo ao hangar da empresa HeliBH, em Nova Lima, na Grande BH – destino final do voo –, foi às 16h, mas antes de chegar a aeronave desapareceu.


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