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Estado de Minas

Prefeitura dá a partida para expansão do Move para a Avenida Amazonas

Expresso Amazonas vai trazer benefícios para a população das regiões Oeste e Barreiro


postado em 23/05/2015 06:00 / atualizado em 23/05/2015 07:34

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou nessa sexta-feira o primeiro passo para expansão do Move para a Avenida Amazonas. Segundo o prefeito Marcio Lacerda (PSB), nos próximos dias será licitado o edital para a elaboração do projeto do primeiro corredor do Expresso Amazonas, com nove quilômetros de extensão, entre a Avenida Paraná, no Centro, e o Anel Rodoviário, no Bairro Madre Gertrudes, Região Oeste.

A promessa é de viagens mais rápidas e ônibus maiores para a população das regiões Oeste e Barreiro. O modelo será semelhante ao sistema já implantado nas avenidas Antônio Carlos, Cristiano Machado, Pedro I e no Centro, que, juntos, já transportam 500 mil passageiros por dia, segundo o prefeito. O Move Metropolitano transporta 200 mil/dia. O anúncio ocorreu durante o 2º Fórum de Mobilidade Urbana, que reuniu especialistas, empresários e autoridades no auditório da Câmara dos Dirigentes Logistas (CDL).

Há previsão também de um segundo corredor saindo do cruzamento das avenidas Amazonas e Tereza Cristina, no Bairro Gameleira, Região Oeste, até a Estação Barreiro, que passaria por adaptações para receber o Move. O terceiro ramal terá como destino a Estação Diamante, também no Barreiro.

Em Outubro do ano passado, o Ministério das Cidades aprovou pedido de recursos da PBH para investimentos no conjunto de obras do Expresso Amazonas. Serão 41 quilômetros em 10 corredores. Ao todo, serão investidos R$ 149 milhões, sendo R$ 141,55 milhões de financiamento do governo federal e R$ 7,4 milhões de contrapartida do município.
Lacerda também anunciou para os próximos dias o lançamento de edital para fechar o Ribeirão Arrudas, entre as ruas Rio da Janeiro e Carijós. O projeto já está pronto e há financiamento.

PLANO DIRETOR
O prefeito informou que na próxima semana enviará o projeto do novo Plano Diretor da cidade à Câmara Municipal. Ele acredita que a prefeitura pode sofrer forte oposição do mercado imobiliário, pois o texto vai limitar o que pode ser construído na cidade. “Não somos contrários à verticalização, mas ela precisa ser planejada. É preciso aproximar as pessoas dos meios de transporte de massa de qualidade. Esse é o eixo do planejamento no que se refere à mobilidade. Além disso, criar outras centralidades nos sentido de serviços, comércio e trabalho, para que as pessoas não tenham que se deslocar tanto no dia a dia”, disse o prefeito. As controvérsias entre PBH e setor imobiliário começaram em abril do ano passado, durante a 4ª Conferência Municipal de Política Urbana. No fórum em que técnicos, empresários e a população em geral definiam as mudanças no planejamento da cidade, houve uma debandada do setor imobiliário, que alegou “falta de transparência e de condições mínimas do exercício da cidadania”.

VIADUTO Ao comentar a queda do Viaduto Batalha dos Guarapares, que desabou na Avenida Pedro I e matou duas pessoas, em 3 de julho do ano passado, Lacerda disse acreditar na inocência dos funcionários da Sudecap. “Eu confio na boa fé, na inocência dos funcionários da Sudecap, mas é preciso aguardar. Nós não tivemos acesso até agora ao inquérito todo. São mais de mil páginas”, disse o prefeito. O inquérito da Polícia Civil já foi concluído e indiciou 19 pessoas, entre eles o ex-secretário municipal de obras, José Lauro Gomes Terror. Os indiciados respondem por dois homicídios com dolo eventual, 23 tentativas de homicídio com dolo eventual e pelo crime de desabamento.


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