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Estado de Minas

Suspeito de atirar contra PMs dentro de companhia passa por exame residuográfico

Policiais afirmam que o jovem disparou três vezes e que os agentes revidaram. O homem alega que queria assustar os militares e simulou estar armado usando apenas as mãos. Nenhuma arma foi encontrada com ele


postado em 26/04/2015 15:59 / atualizado em 26/04/2015 16:09

Porta de vidro foi quebrada(foto: Polícia Militar/ Divulgação)
Porta de vidro foi quebrada (foto: Polícia Militar/ Divulgação)
A Polícia Civil apresentou neste domingo o jovem de 19 anos suspeito de trocar tiros com militares dentro da 21ª Cia da PM durante a madrugada no Bairro Caiçara, na Região Nordeste de Belo Horizonte. Welbert Mateus Cena Lacerda alega que apenas tentou assustar os policiais e que não estava armado. Um exame residuográfico foi realizado para saber se há vestígios de pólvora nas mãos do homem, já que nenhuma arma de fogo foi localizada no momento em que ele foi detido.


De acordo com a versão apresentada pelos policiais, Welbert chegou à companhia da PM por volta de 1h30 e chamou pelos agentes. Ao atenderem ao chamado, os militares foram surpreendidos por três disparos de arma de fogo semelhante a uma pistola e revidaram. Segundo eles, um dos tiros atingiu um vidro, que foi estilhaçado e feriu sem gravidade um dos policiais. O suspeito, então, teria fugido à pé, sendo capturado a poucos metros da 21ª Cia. No entanto, no momento da abordagem, nenhuma arma foi localizada com o indivíduo.

Na Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan), Welbert negou que estivesse armado. Segundo o delegado de plantão Eduardo de Alencastro Filho, o jovem disse que pretendia dar um susto nos agentes e que apontou apenas o dedo para os militares, usando as mãos para simular que atirava.

Como nenhuma arma foi localizada, ele foi submetido a um exame residuográfico. Ele também deve ser encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exame toxicológico, já que apresentava sinais de que estava sob efeito de algum entorpecente.

As armas dos policiais militares envolvidos no caso foram apreendidas para averiguação. Se não forem encontrados indícios de que o jovem estava armado, ele deve ser liberado. Caso contrário, Welbert pode responder judicialmente por tentativa de homicídio.


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