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Estado de Minas

Viçosa pode reiniciar rodízio de abastecimento de água a qualquer momento

O SAAE voltou a admitir situação crítica na cidade, que teve rodízio durante algumas semanas, mas interrompeu. Se não chover até o próximo fim de semana, a restrição será aplicada


postado em 14/04/2015 11:02 / atualizado em 14/04/2015 11:19

Baixo nível da represa do Ribeirão São Bartolomeu, em Viçosa (foto: Natalia Rodrigues/SAAE )
Baixo nível da represa do Ribeirão São Bartolomeu, em Viçosa (foto: Natalia Rodrigues/SAAE )

O município de Viçosa, na Região Central de Minas Gerais, pode reiniciar o rodízio de abastecimento de água em bairros a qualquer momento. A prefeitura decretou em dezembro de 2014 o racionamento e vem controlando os níveis de reservatório para avaliar a necessidade de restrição. Nos primeiros meses deste ano, os moradores enfrentaram o rodízio, mas choveu na região, o que aliviou a crise na cidade. Esta semana, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Viçosa (SAAE) voltou a admitir situação crítica na cidade.

De acordo com diretor técnico do SAAE, Edson Bhering Fialho, a última chuva significativa no município foi nos dias 31 de março e 1º de abril. Desde então, o nível de reservatórios está baixando. “Nossa capacidade de reservar água não está atendendo o alto consumo da população. Exemplo visível é a represa da UFV, que após 15 dias sem chuvas varia seu volume abaixo do vertedouro. Precisamos reservar mais água nas cabeceiras da bacia do Ribeirão São Bartolomeu. Para isso, a parceria da população economizando água é essencial”, explica.

Segundo Fialho, se não chover até o próximo fim de semana, o rodízio será aplicado. Enquanto isso, a equipe técnica do SAAE faz manobras técnicas entre a Estação de Tratamento de Água (ETA) I, no Centro da cidade, e ETA II, no Bairro Violeira, com o objetivo de equilibrar a baixa dos principais reservatórios municipais.

O SAAE voltou a pedir a colaboração dos moradores na economia de água. “O regime de chuvas tem diminuído muito a cada ano. A estiagem de 2014 provocou a pior baixa da última década nos corpos d’água da nossa região. O racionamento é uma forma de amenizar o problema, mas a garantia virá da parceria com a população, diminuindo o consumo.”, chamou atenção o  presidente do SAAE, Luiz Carlos D'Antonino.


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