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Estado de Minas

Universitários são presos por fraudar compras de celulares pela internet

Estelionatários, de 23 e 25 anos, conseguiram 400 dados de cartões de crédito e usavam estas informações para falsificar documentos durante o processo de compra e entrega dos produtos


postado em 01/04/2015 12:52 / atualizado em 01/04/2015 13:58

Material apreendido pela polícia com os estudantes (foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press)
Material apreendido pela polícia com os estudantes (foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press)

Dois universitários estão presos suspeitos de fraudar compras de celulares e relógios pela internet. Os estelionatários conseguiram 400 dados de cartões de crédito e usavam estas informações para falsificar documentos durante o processo de compra e entrega dos produtos. A polícia acredita que eles agiam há cerca de um ano.

De acordo com a delegada Alessandra Wilke, os estudantes têm um esquema para conseguir nome de clientes, o número e os códigos de segurança dos cartões. Ainda não foi possível levantar a origem das informações que segundo a polícia, podem partir de alguém dentro de operadoras ou empresas de armazenamento de dados pessoais.

Cássio Gregório de Lima, de 25 anos, e Hilton Rafael da Silva, de 23 anos, usavam esses dados para criar uma identidade falsa. Usando uma matriz única, colavam fotos falsas para montar o RG. Ao mesmo tempo, compravam smartphones e relógios pela internet usando o número dos cartões de crédito.

Conforme a delegada, eles escolhiam modelos de mais de R$ 1mil. Cássio e Hilton pediam a entrega pelos Correios passando endereços verdadeiros, porém com informações incompletas. A empresa tentava entregar os produtos, mas não encontrava o local correto e enviava a demanda para os postos de coleta regionais, onde é necessária a presença do dono para retirada de mercadoria.

Nesta fase, a fraude era minuciosamente planejada. Os golpistas acompanhavam o andamento da entrega pelo site dos Correios e assim que o pacote ficava disponível no posto, eles falsificavam uma procuração e contratavam um motoboy para o resgate do produto. O motociclista ia até o posto munido de identidade e procuração falsas.

Assim, Cássio e Hilton conseguiam receber os celulares e relógios sem expor os rostos em qualquer momento da compra ou entrega. A polícia começou a investigar o caso a pedido dos Correios, que desconfiaram de tantas entregas em endereços incompletos.

Assim que recebiam os produtos, Cássio e Hilton anunciavam as mercadorias na internet e vendiam a preços um pouco abaixo daqueles que compraram com os cartões de terceiros. Em conversa informal com os policiais, os universitários informaram que 50% do lucro era deles e a outra metade da pessoa responsável por fornecimento de dados dos cartões. Com a dupla, a polícia apreendeu 24 telefones que estavam para ser vendidos.


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