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Estado de Minas

Professora chama segurança de hospital de preto e é presa por injúria racial em BH

A mulher estava irritada pela demora do atendimento do pai no Hospital Vera Cruz. O sobrinho do homem foi retirado a força do local pelo segurança e o agrediu com socos


postado em 21/03/2015 19:35 / atualizado em 21/03/2015 19:52

O caso de injúria racial  por parte de uma professora contra um porteiro do Hospital Vera Cruz, no Bairro Barro Preto, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, será investigado pela Polícia Civil. A mulher acompanhava o pai, de 82 anos, que recebia atendimento na tarde deste sábado. Por causa da demora dos enfermeiros, o sobrinho dela ficou nervoso e retirou o cateter de soro do braço do paciente. Ele foi expulso da unidade de saúde pelo segurança, que acabou agredido com um soco no rosto. A Polícia Militar (PM) foi chamada e, na frente dos militares, a educadora chamou um funcionário de preto.

O tumulto aconteceu no fim da tarde deste sábado. A professora levou o pai, que é diabético e estava com febre e dor no estômago, para receber atendimento no hospital. A mulher alega que ficou duas horas esperando por atendimento, por isso chamou o sobrinho para acompanhá-los na unidade de saúde.

Segundo relatos dos funcionários aos policiais militares, o jovem, nervoso, retirou o cateter do soro do braço do idoso. O chefe de enfermagem viu a atitude do homem e acionou a segurança. O vigilante o retirou do hospital a força. Os dois entraram em luta corporal e o sobrinho do paciente deu um soco no rosto do empregado do hospital, que quebrou o nariz.

A PM foi acionada, mas os ânimos continuaram exaltados. Quando os policiais chegaram, a filha do idoso chamou o segurança de preto na frente dos militares. Por causa disso, ela foi levada para a delegacia. Todos os envolvidos na confusão também foram levados para a Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan) no Bairro Floresta, Região Leste de BH.

Na delegacia, a professora confessou que fez as agressões. Segundo ela, as palavras saíram quando estava como a cabeça quente, pois o pai estava passando mal e o atendimento demorou. Ninguém do hospital quis prestar esclarecimentos.

O caso será analisado por um delegado de plantão da Polícia Civil. A professora poderá responder por injúria racial. Já o sobrinho do idoso por agressão contra o segurança.


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