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Estado de Minas

Suspeito de matar estudante e queimar corpo em caverna na Grande BH segue foragido

Exames de DNA confirmaram, nesta quarta-feira, que o corpo é da jovem Taísa Pereira Saraiva, de 17 anos. O corpo dela foi encontrado em novembro de 2014


postado em 04/03/2015 17:25 / atualizado em 04/03/2015 17:32

Vizinho da vítima é principal suspeito do crime(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Vizinho da vítima é principal suspeito do crime (foto: Polícia Civil/Divulgação)
A polícia segue à procura do homem responsável pelo assassinato cruel de uma estudante que estava desaparecida em Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A jovem desapareceu em 3 de novembro do ano passado e foi encontrada morta 18 dias depois em uma caverna na zona rural. O corpo estava em avançado estado de decomposição e queimado. O exame de DNA ficou pronto nesta quarta-feira e confirmou ser Taísa Pereira Saraiva, de 17 anos. O suspeito do crime é o vizinho da vítima, Ângelo Márcio de Melo, mais conhecido como Marcinho, que está foragido. A motivação para o homicídio seria sexual.

A adolescente foi vista pela última por volta das 11h20 do dia 3 de novembro no Centro de Matozinhos quando voltava da escola municipal onde estudava. O desaparecimento foi comunicado a polícia que começou a investigar o caso. O corpo foi encontrado em 21 de novembro dentro de uma caverna com marcas de agressão e queimado.

A partir deste momento, o caso passou a ser considerado homicídio. “O corpo foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) para passar por DNA, pois não tinha como ser reconhecido. Ouvimos moradores da região da casa dela e familiares e a investigação se direcionou para um vizinho”, explica o delegado Marcos Vinícius Martins.

O suspeito é Ângelo Márcio. Testemunhas informaram que ele tentava assediar a adolescente, que não o correspondia. “A motivação foi, à princípio, de cunho sexual. Como não era correspondido, resolveu praticar o crime”, afirma o delegado.

Diante dos indícios, foi pedido um mandado de busca e apreensão que foram cumpridos na casa e no carro do homem. “No carro e no imóvel foram encontradas marcas de sangue. Em confronto com o DNA dela, deu positivo”, comenta Martins. O mandado de prisão foi expedido, mas Marcinho segue foragido. Ele já tem passagens por tráfico de drogas e estupro em Pedro Leopoldo.

Confirmação de DNA

Somente quatro meses depois do assassinato, a família da vítima vai poder se despedir dela. O corpo da estudante foi liberado do IML da cidade depois que os exames de DNA confirmaram a identificação.


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