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Estado de Minas

Acusado de matar vereadora dentro de Procon em Argirita está foragido

A Justiça expediu um mandado de prisão preventiva contra o réu na última semana. A polícia faz buscas pelo homem, mas, até o início da tarde desta terça-feira, não foi encontrado


postado em 03/03/2015 15:00 / atualizado em 03/03/2015 15:07

Vereadora foi assassinada com um tiro na cabeça dentro do Procon de Argirita(foto: Reprodução/Facebook)
Vereadora foi assassinada com um tiro na cabeça dentro do Procon de Argirita (foto: Reprodução/Facebook)
A Justiça expediu mandado de prisão preventiva para Marcelo Evangelista Barbosa, que é acusado de assassinar a tiros a vereadora Daniela Maria Carmo Paula dentro do banheiro do Procon em Argirita, na Região da Zona da Mata, em março de 2013. O homem foi solto no início do ano passado depois que a prisão temporária venceu. Porém, um novo pedido foi feito e aceito pelo juiz da comarca. A Polícia Civil informou, nesta terça-feira, que buscas já foram feitas, mas sem sucesso. Barbosa já é considerado foragido.

O crime, que teria acontecido por uma possível relação extraconjugal, aconteceu em 17 de abril. De acordo com a Polícia Civil, na manhã do assassinato, Marcelo foi até o Procon, onde a vereadora trabalhava para conversar com ela. Para não chamar a atenção de colegas, a mulher levou o homem para um banheiro onde iniciaram uma discussão, que segundo testemunhas, eram constantes. Em alguns casos, o casal chegava até a se agredir.

Conforme o inquérito, o homem usou uma pistola 380, possivelmente com um silenciador acoplado, para assassinar Maria. Depois de 15 minutos no banheiro, ele saiu do local pedindo socorro. Testemunhas afirmaram que ele foi visto mexendo no celular da vítima, possivelmente para apagar mensagens trocadas por ela e um amante.

Após o crime, Marcelo foi para a casa da mãe dele onde tomou banho e lavou as roupas que usava no momento do assassinato. O casal estava casado há dois anos, porém viviam um momento delicado na relação, tanto que o homem dormia em quarto separado, segundo a polícia. O suspeito estava inconformado com o processo de separação. Ele acabou preso em um cerco policial em Juiz de Fora.

Na época do crime, a delegada responsável pelo caso pediu a conversão da prisão temporária para preventiva, o que foi negado pela Justiça. “A promotoria fez um novo pedido de prisão preventiva e desta vez foi acatado pela Justiça”, explica a delegada Gisela Borges de Mattos, que assumiu as investigações do assassinato.

Desde a última semana, equipes da delegacia de Leopoldina já fizeram buscas pelo acusado. “Ele se mudou para Juiz de Fora depois do crime. Já fomos em todos os endereços e conversamos com familiares e advogados. Porém, ainda não conseguimos encontrá-lo”, comenta a delegada.


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