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Estado de Minas

Promotor vítima de atentado em MG segue com dois projéteis alojados no corpo

Marcus Vinícius Ribeiro Cunha terá que passar por fisioterapia respiratória, pois o pulmão dele foi perfurado durante o atentado. Ele deve ser ouvido pela polícia nesta sexta-feira


postado em 26/02/2015 19:43

O promotor recebeu alta nessa quarta-feira(foto: Unitri/Divulgação)
O promotor recebeu alta nessa quarta-feira (foto: Unitri/Divulgação)
Mesmo após receber alta do hospital, o promotor de Justiça Marcus Vinícius Ribeiro Cunha, vítima de atentado em Monte Carmelo, na Região do Alto Paranaíba, terá uma longa recuperação pela frente. Ele recebeu três tiros, dois nas costas e um no braço, e ficou internado por quatro dias. O diretor clínico e médico intensivista do Hospital Santa Clara, Luiz Henrique Vidigal, afirmou, nesta quinta-feira, que paciente terá que passar por fisioterapia para recuperar a função do pulmão. Mesmo assim, afirma que o estado de saúde dele é boa e que dois projéteis que ainda estão alojados no corpo serão retirados posteriormente.

Um dos tiros perfurou o pulmão do promotor, e por isso, terá que ficar de repouso e passar por exercícios. “Agora, ele vai passar por fisioterapia ventilatória e motora. Com a respiratória, vai conseguir recuperar a função do pulmão. Pela sua capacidade regenerativa, irá voltar ao normal, mas ele precisa ajudar para que o pulmão não encolha e possa ter a elasticidade preservada”, explicou o médico. Segundo ele, o promotor vai ser reavaliado em duas semanas.

O promotor recebeu os primeiros atendimentos em Monte Carmelo, local do atentado, e depois foi transferido para Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Para o médico, a condição física de Marcus Vinícius, que é lutador, e a rapidez no atendimento, foram fatores importantes para a recuperação.

“Acredito que se o primeiro atendimento não tivesse ocorrido tão bem como foi, ele corria risco de morte. O paciente chegou com a pressão muito baixa porque já tinha perdido muito sangue. Por ele ser ex-atleta e judoca, conseguiu sair do carro, ir para o restaurante e, só então, ser socorrido e levado até ao hospital. Se ele não tivesse essa condição física, por já estar com a pressão baixíssima e perdido bastante sangue, ele não teria conseguido sobreviver”, comentou Vidigal.

O crime aconteceu no último sábado. As investigações indicam que a tentativa de homicídio foi motivada por vingança. Apresentado na segunda-feira na Cidade Administrativa do governo de Minas, Juliano de Oliveira disse que tentou matar Marcus por ele ter sido um dos responsáveis pela investigação que culminou com a cassação do mandato de seu pai.

De acordo com os delegados, Juliano foi preso na casa da irmã da sua companheira, em pleno churrasco, na cidade próxima de Romaria. Ele foi para a comemoração depois de descarregar 15 tiros no promotor, dos quais acertou três, sendo dois nas costas e um no braço.

Depoimento

A Polícia Civil pretende ouvir o promotor nesta sexta-feira. De acordo com o delegado Wilton José Fernandes, um dos responsáveis pela investigação, a oitiva será na cidade de Uberlândia. “Falta apenas ouvir o promotor para encerramos o inquérito. Continuam algumas diligências, mas o caminho da investigação é aquele que a gente já previa”, afirma.


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