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Estado de Minas

Briga entre foliões termina em confusão com a PM em bloco de carnaval no Prado

A briga entre dois rapazes virou uma confusão generalizada. Policiais militares foram atingido por garrafas e a corporação usou balas de borracha para conter a multidão


postado em 22/02/2015 10:54 / atualizado em 22/02/2015 12:41

Ver galeria . 4 Fotos Lúcio Domingues de Medeiros
(foto: Lúcio Domingues de Medeiros )

A briga entre dois foliões no Bairro Prado, Região Oeste de Belo Horizonte, terminou com um grande tumulto depois da passagem do bloco de carnaval Aloprados, no sábado. Houve empurra-empurra entre dois rapazes e quando a Polícia Militar (PM) tentou conter a briga, parte da multidão se voltou contra os militares que foram atingidos por garrafadas. A PM usou balas de borracha para dispersar os foliões na Avenida Francisco Sá.

De acordo com o boletim de ocorrência da PM, por volta de 23h20, o jovem V.C. foi até a guarnição que fazia a segurança do evento e informou que havia sido agredido. Ele mostrou um ferimento no peito e apontou como autor da agressão L.V.S.F., 22 anos. Os militares acompanharam o rapaz ferido na tentativa de encontrar o agressor. Quando V.C. avistou o suspeito, mesmo na frente dos policiais, investiu contra ele tentando se vingar com um chute. Outros colegas de L.V.S.F partiram para a briga e uma grande confusão se instaurou.

Os envolvidos foram contidos pela PM, com uso de força pelos policiais. Segundo a corporação, várias pessoas que estava na festa começaram a jogar garrafas contra os militares e viaturas. Um carro da polícia teve o pára-brisa quebrado e um militar foi ferido. A PM usou balas de borracha contra a multidão que se dispersou. L.V.S.F e os amigos fugiram do local da briga, mas a PM conseguiu localizar L.V.S.F, que caiu na rua. Ele estava com o barco esquerdo quebrado e foi socorrido pelos militares a Unidade de Pronto Atendimento Oeste. V.C. também foi levado para a UPA.

Os dois envolvidos foram ouvidos pelos policiais. V.C. relatou que já conhecida L.V. previamente porque é mecânico e havia consertado o veículo de um amigo dele. O serviço não foi pago, por isso, ao encontrá-lo no bloco de carnaval V.C. resolveu cobrar a troca de embreagem. A confusão começou por causa dessa cobrança e virou uma briga generalizada. L.V., por sua vez, negou qualquer agressão ao mecânico dizendo que o rival iniciou o confronto porque estava bêbado. O caso foi registrado como lesão corporal tendo V.C. como vítima e L.V. como autor do crime.

A expectativa dos organizadores do Aloprados e dos vendedores ambulantes, que tomaram pelo menos três quarteirões da Avenida Francisco Sá, era de 20 mil pessoas até as 22h. Segundo a PM, na hora da confusão havia cerca de 4 mil foliões. Em 2013, o bloco reuniu 20 mil pessoas na avenida e no ano passado, cerca de 8 mil pessoas compareceram debaixo de chuva.



Testemunha

O presidente da Comissão de Apoio aos Movimentos Sociais da OAB-MG, Lúcio Domingues de Medeiros, é morador da Avenida Francisco Sá e presenciou a confusão. Da sacada de casa, ele viu o tumulto, foi até a rua e registrou em vídeo. Segundo ele, muitos carros e motos da PM foram para a avenida. Conforme a testemunha, os policiais usaram, além das balas de borracha, bombas de efeito moral.

As brigas e o confronto entre PM e multidão duraram cerca de 15 minutos, conforme o relato de Medeiros. “O horário de encerramento do evento era por volta de 22h. Com tinham muitos carros de som e pessoal na animação, fazendo alvoroço, o intuito da polícia também era de retirar as pessoas. Nessa jornada, os militares presenciaram a briga”, conta.

O em.com.br tentou contato com organizadores do bloco,  mas ainda não teve retorno.


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