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Estado de Minas

A cada três meses, dois ônibus são queimados em BH

O prejuízo é grande para a população, pois as empresas demoram cerca de 150 dais para repor os veículos. Na terça-feira, dois coletivos foram incendiados na Região Norte


postado em 04/02/2015 11:00 / atualizado em 04/02/2015 11:17

O ônibus da linha 702 (Estação São Gabriel/Xodó-Marize) foi incendiado durante protesto (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
O ônibus da linha 702 (Estação São Gabriel/Xodó-Marize) foi incendiado durante protesto (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

A cada três meses, dois ônibus incendiados são retirados de circulação em Belo Horizonte. Os resultados dos atos de vandalismo foram apresentados pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) nesta quarta-feira, depois que dois coletivos foram queimados ontem nos bairros Xodó Marize e Jardim Guanabara, na Região Norte da capital.

De acordo com o Setra-BH, desde novembro de 2012, 19 ônibus do sistema de transporte coletivo da capital foram queimados. Os ataques contra os veículos forçam a redução temporária de coletivos em circulação, o que prejudica a população.

O sindicato lembra que todo ônibus incendiado deve ser substituído e que a troca demanda tempo para que se faça a cotação de preços no mercado e a aquisição de veículo novo. Além disso, deve ser considerado o período necessário para a entrega do veículo pelo fabricante, a vistoria e emplacamento pelo departamento de trânsito. Todo o processo de reposição de coletivos demora cerca de 150 dias, segundo o Setra-BH.

O incêndio de terça-feira aconteceu durante uma manifestação da Ocupação Chico Xavier contra a reintegração de posse da área ocupada. O ônibus da linha 702 (Estação São Gabriel/Xodó-Marize) foi incendiado depois que a Polícia Militar e oficiais de Justiça foram ao local e cumpriram uma ordem de despejo. Conforme a PM, o segundo ônibus foi queimado na Rua Sebastião Cardoso Antolin, no Bairro Jardim Guanabara. Ainda não se sabe se esse crime tem ligação com os moradores da ocupação.

Em novembro do ano passado, três coletivos foram atacados no Bairro Carlos Prates em manifestação popular contra uma ação da PM em um aglomerado da região. Um homem foi morto durante a abordagem policial.

Veja o balanço de veículos incendiados na capital:
2012 – 3 a partir de 26 de novembro
2013 – 6
2014 – 8
2015 – 2 até 3 de fevereiro


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