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Estado de Minas

Minas já tem 63 cidades em racionamento ou com rodízio de água

Os dados foram repassados pelo governador Fernando Pimentel (PT), em entrevista coletiva, na tarde desta sexta-feira


postado em 23/01/2015 16:14 / atualizado em 23/01/2015 17:49


A situação crítica do abastecimento de água não atinge somente os municípios que têm concessão da Companhia de Saneamento do Estado de Minas Gerais (Copasa). O governador Fernando Pimentel (PT) afirmou, em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, que 50 cidades que tem o sistema autônomo já estão em racionamento. Outras 13 iniciaram o rodízio e 36 estão em estado de alerta.

Os dados foram levantados pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Comdec) e apresentados nesta sexta-feira. Segundo Fernando Pimentel, a situação da escassez hídrica é crítica não apenas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, mas também no interior do estado. Ao todo, 99 dos 224 do municípios que têm o serviço autônomo, estão em situação ruim ou perto disso.

“Pode até parecer baixo o número, mas é bom lembrar que dentro das 63 cidades que já tomaram as medidas emergenciais, tem municípios de grande porte como Juiz de Fora, Viçosa e Tupaciguara”, comentou o governador.

Medidas urgentes

A presidente da Copasa, Sinara Chenna Meireles, fez um apelo à população nessa quinta-feira para economizar pelo menos 30% de água. Caso a medida não surta efeito aos reservatórios da Região Metropolitana de Belo Horizonte, o racionamento e multas para as pessoas que desperdiciarem água não estão descartados. O governador Fernando Pimentel informou que essas medidas são emergenciais, mas que outras de curto, médio e longo prazos serão feitas. Entre elas, a captação de água no Rio Paraopeba para ajudar a situação do Rio Manso.

“De curto prazo, identificamos a possibilidade de utilizar uma Parceria-Público-Privada, que já foi feita e que está hoje na Copasa, para captar água do Rio Paraopeba para reforçar o reservatório do Rio Manso. Isso ajudaria muito no enfrentamento da questão. Quando digo que é uma medida de curto prazo, porque a tomada a de decisão e a implementação da obra têm que ser feitos. Mas só vai surtir resultado no segundo semestre deste ano”, disse.

Devido à situação crítica que vive o estado por causa da escassez de água, uma força-tarefa foi criada pelo governo para centralizar e coordenar as ações. “Já identificamos uma série de projetos e programas que estavam dispersos na administração estadual e até federal. Temos projetos de construção de pequenas barragens e de bacias hidrográficas, que estão dispersos, sem uma centralização e sem fazer parte de um esforço e um planejamento integrados. Isso para enfrentar essa questão de médio prazo”, afirmou Pimentel.

A longo prazo, segundo o governador, serão recuperados e expandidos estudos para a criação de um outro sistema de abastecimento para Belo Horizonte.

Assista trechos da entrevista do governador





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