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Estado de Minas

Moradores do Bairro Buritis já recorrem a caminhões-pipa


postado em 23/01/2015 06:00 / atualizado em 23/01/2015 07:36

Na Rua Professora Bartira Mourão, ao menos quatro prédios recorreram a caminhões- pipa para garantir abastecimento: três dias de transtornos (foto: Euler Junior/EM/D.A Press.)
Na Rua Professora Bartira Mourão, ao menos quatro prédios recorreram a caminhões- pipa para garantir abastecimento: três dias de transtornos (foto: Euler Junior/EM/D.A Press.)

Moradores do Bairro Buritis, na Região Oeste de BH, viveram três dias de apreensão por conta da falta de água. Ontem, pelo menos quatro prédios – somando 100 apartamentos – precisaram recorrer à ajuda de caminhões-pipa para não permanecerem com as torneiras secas. A Rua Professora Bartira Mourão foi uma das mais atingidas pelo problema que começou na terça-feira e aparentava ter sido solucionado no início da tarde de ontem. Mesmo assim, o medo de um racionamento e a possibilidade de intermitência no fornecimento tiram o sono da população.

O síndico do prédio de número 459 da Bartira Mourão, João Felipe Lapinskas, de 30 anos, conta que o problema foi percebido na terça-feira, o que motivou a presença de um técnico para avaliar a situação das instalações internas do edifício. “Vimos que na parte interna estava tudo certo. Conversando com moradores de outros prédios, percebi que o problema era de fornecimento de água”, diz o síndico. Em contato com a Copasa, ele ouviu que o problema tinha sido causado por uma manutenção na rede de abastecimento. “Porém, hoje (ontem), quando entramos de novo em contato, disseram que não tinha nenhum problema e a água continuava sem entrar”, afirma.

O jeito foi contratar dois caminhões pipa, somando 20 mil litros, para encher o reservatório do prédio. Preocupado com uma possibilidade de racionamento, Lapinskas diz que tem tentado mobilizar os condôminos para reduzirem o consumo e planeja mudanças. “A tendência é que a gente individualize o consumo para cada apartamento com o intuito de sensibilizar as pessoas para reduzirem os gastos”, afirma. Outro prédio que também contratou um caminhão pipa foi o de número 435, na mesma rua. A mulher do síndico, Paola Dlamark, de 28, ficou preocupada com a situação. “A Copasa disse que era por conta de uma obra na Avenida Barão Homem de Melo. Vamos começar a administrar a situação com os moradores, para tentar economizar água”, afirma.

No prédio do número 331, a reportagem flagrou outro caminhão pipa abastecendo a caixa d’água que serve para 60 apartamentos. “Só ontem (quarta-feira) tivemos que recorrer a quatro caminhões. E esse problema não é de agora, ano passado também passamos por isso”, afirma o zelador do condomínio, Jefferson Mendonça. Houve também relatos de falta do recurso nas ruas Walter Guimarães Figueiredo e Henrique Furtado Portugal.

A Copasa foi procurada para esclarecer a falta d’água no Buritis, mas, até o fechamento desta edição, não havia retornado os pedidos da reportagem.


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