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Estado de Minas

Mais da metade das estradas rumo ao Oeste de MG estão bem conservadas

Série do EM mostra que destinos como o Triângulo, a Serra da Canastra e furnas têm 57% das rodovias em boas condições, mas obras exigem atenção


postado em 16/12/2014 06:00 / atualizado em 16/12/2014 06:51

Duplicada, a BR-262 oferece boas condições de tráfego, apesar de intervenções em pontos como Nova Serrana e curvas fechadas em alguns trechos(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
Duplicada, a BR-262 oferece boas condições de tráfego, apesar de intervenções em pontos como Nova Serrana e curvas fechadas em alguns trechos (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)

Os municípios do Triângulo, Circuito da Serra da Canastra, Centro-Oeste de Minas e Lago de Furnas contam com a rede viária em melhor estado em Minas Gerais, mas a grande quantidade de obras de reparos e ampliação das principais vias é um desafio aos motoristas, que precisam ter atenção e paciência. Em levantamento feito pela reportagem do Estado de Minas com base na avaliação das vias e de dados dos gestores das estradas e das polícias rodoviárias que as fiscalizam, dos 837 quilômetros da BR-262 e de outras vias que se irradiam dela para destinos como Araxá, Uberaba, Uberlândia, Formiga e São Roque de Minas, 482 quilômetros (57,6%) são considerados bons para rodar. Ainda assim, os motoristas precisam estar atentos, já que 240 quilômetros (28,7%) inspiram cuidados, devido a curvas perigosas, obras e asfalto ruim, e 115 quilômetros (13,7%) estão em estado crítico, registrando muitos acidentes.

Para quem vai viajar para o Triângulo Mineiro partindo de Belo Horizonte, a melhor opção para não perder tempo já na saída capital é pegar a Via Expressa e o Contorno Betim, para evitar congestionamentos na Avenida Amazonas e em parte da BR-381. A BR-262 a partir de Betim é duplicada e não há reclamações sobre seu estado de conservação. Há boa sinalização, retornos e pavimentação de boa qualidade. Em Juatuba, funcionários da concessionária Triunfo, que administra a estrada, aparam o mato do canteiro central e das margens para deixar as placas visíveis.

Em Mateus Leme, os motoristas devem ficar atentos à velocidade máxima permitida, de 80km/h, pois há curvas fechadas. Em Pará de Minas, as retas são de perder de vista e a dica é abastecer o veículo com antecedência, pois há poucos postos de combustível ou paradas para lanche. O bom da rodovia é que, ao contrário da BR-381, o movimento de caminhões e ônibus é menos intenso.

Há vários canteiros de obras em Nova Serrana, como construção e duplicação de viadutos, e o tráfego é feito por via lateral. Já dentro da cidade, a BR-262 recebe pavimentação nova e o desvio é um verdadeiro zigue-zague. A toda hora, o motorista tem que mudar de pista.

Em Juatuba, motoristas encontram boas instalações e postos de abastecimento, mas reclamam de poucas opções de hospedagem e de borracharias desvinculadas dos postos. “Ao mesmo tempo que encontramos shoppings com muitos artigos típicos e presentes, falta uma oferta mais abrangente de hotéis e pousadas para quem precisa descansar de uma viagem longa, por exemplo”, disse o professor Eliton de Freitas Silva, de 33 anos, que viaja sempre pela estrada de Frutal, no Triângulo, para BH, na companhia de outras duas professoras, Karina Freitas, de 37, e Geiriani Rodrigues, de 36, e do motorista Lincoln de Souza, de 43.

Depois de Nova Serrana, a rodovia passa a ser pista simples, o que requer ainda mais atenção do condutor. A pavimentação também é boa e há sinalização, mas há muitas curvas e toda prudência é pouca na hora das ultrapassagens.

No município de Luz, há vários obras de recuperação do asfalto. Em alguns trechos, o trânsito é feito em meia pista e a passagem dos carros fica retida no regime de pare e siga, o que pode atrasar um pouco a viagem. Mas, em Córrego Danta, a presença da terceira faixa desafoga um pouco a estrada. Na região, são comuns painéis luminosos móveis alertando sobre obras.

Triângulo

Se o destino for Uberlândia, o motorista sai da BR-262 e vai encontrar muitos buracos na rodovia estadual MG-452, que é de pista simples. A sinalização é precária e o asfalto está cheio de remendos e ondulações. É grande o movimento de caminhões pesados, sobretudo transportando a safra da região. A 452 praticamente não tem postos de combustível e é bom o motorista se precaver, abastecendo antes. Também não há muitas lanchonetes. A estrada corta longas plantações de café, soja e milho.

Os buracos aumentam ainda mais 20 quilômetros antes de Uberlândia. Caminhões invadem a contramão para desviar de verdadeiras crateras e colocam em risco a segurança de todos.

Na MG-050, que leva a Furnas e ao Parque Nacional da Serra da Canastra, o movimento de carros começa a aumentar a partir de 15 de dezembro. “A gente tem um aumento de até 50% nas vendas nesse período. A maior parte é gente de BH que vai passar o natal com a família no interior ou comemorar a passagem de ano em Furnas”, afirma o proprietário de um posto que conta com conveniência, abastecimento, borracharia e restaurantes na cidade de Mateus Leme, a segunda cortada pela via.


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