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Estado de Minas

Preso trio suspeito de matar travesti em guerra por pontos de prostituição em Contagem

Crime aconteceu em julho na Via Expressa. Briga entre grupos rivais aconteceu por motivo passional


postado em 28/11/2014 14:01 / atualizado em 01/12/2014 11:32

Victor Alves Nery, Igor Alexandre Mariano (Pamela Ferraz) e Jailson Souza Cardoso (Samantha Fox)(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
Victor Alves Nery, Igor Alexandre Mariano (Pamela Ferraz) e Jailson Souza Cardoso (Samantha Fox) (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)


A Polícia Civil prendeu três suspeitos de envolvimento na morte de uma travesti no dia 17 de julho em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo as investigações, o crime foi motivado pela disputa por pontos de prostituição na Praça da Cemig e na Via Expressa.

Os suspeitos foram apresentados nesta sexta-feira pelo Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Jailson Souza Cardoso, conhecido como Samantha Fox, de 35 anos, seu companheiro, Victor Alves Nery, de 20, e Igor Alexandre Mariano, a Pamela Ferraz ou Gordet, de 20, negam envolvimento na morte de Frederico Lucas dos Santos, a Marina Klun, que tinha 23 anos, e na tentativa de homicídio contra outro jovem que estava no local.

De acordo com a polícia, o crime aconteceu na Via Expressa, na área dos motéis, onde ficam vários pontos de programa. O local é dominado por uma cafetina que também é travesti e entrou em guerra com uma colega que é dona dos pontos na Praça da Cemig. Os dois grupos conviviam bem e frequentavam as mesmas boates e outros locais, mas entraram em confronto por motivo passional, quando a líder da Praça da Cemig se envolveu com o ex-namorado da responsável pelos pontos da Via Expressa.

Conforme os policiais, o caso criou uma guerra entre os dois grupos, que gerou uma série de episódios violentos com assaltos, agressões físicas e tentativa de dominar os pontos dos grupos rivais. Nesse período conturbado, Frederico Lucas, que era gerente dos pontos na Praça da Cemig, abandonou o grupo e passou a exercer a mesma função na Via Expressa, o que revoltou as antigas colegas.

Os investigadores apuraram que na noite do dia 17 de julho, ocupantes de um Uno branco passou atirando contra as pessoas que se prostituíam na Via Expressa, mas ninguém foi atingido. No entanto, os tiros disparados pelos ocupantes de um HB20 que passou logo em seguida mataram Frederico e atingiram uma outra travesti, de 24 anos, que sobreviveu. O primeiro carro era ocupado por Samanta, apontada como a mandante do crime, e o companheiro. Pamela estava na HB20. Durante a apresentação nesta sexta, o trio negou participação no crime. Pamela e Samanta dizem ser alvo de inveja. Ainda de acordo com a polícia, a cafetina responsável pelos pontos da Via Expressa, que não teve o nome divulgado, também está sendo investigada.


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